Posição política do MST em relação ao 2° turno das eleições presidenciais no Brasil

Nos posicionamos a favor do projeto que defende os trabalhadores, a democracia e um país mais justo e soberano

 

Da Página do MST 

 

O MST manifesta seu apoio à candidatura de Fernando Haddad e Manuela D&”39; Avila a presidência da República e convoca as famílias assentadas e acampadas, os apoiadores e apoiadoras da luta pela reforma agrária à somarem-se na luta para elegermos um projeto popular para o Brasil neste segundo turno.

Entendemos que nestas eleições estão em disputas dois projetos. E nos posicionamos a favor do projeto que defende os trabalhadores e trabalhadoras, a democracia e um país mais justo e soberano. Por isso, convocamos a todos e todas para a tarefa do trabalho de base, de debate, conscientização e de construção de um Brasil para todos e todas.

Em nossos 34 anos, sempre defendemos a democracia, os direitos humanos e os direitos sociais. Assim como aprendemos na prática que o discurso da violência do Estado sempre se dirige contra os mais pobres. Portanto, nosso lado sempre foi o da vida, o da luta, o da justiça, o da democracia e a defesa dos direitos.

Apoiamos Haddad porque acreditamos que a saída para a grave crise social, política e econômica do nosso país só é possível com um projeto popular que garanta geração de emprego e renda sem retirada dos direitos.

Porque lutamos por vida digna e justiça no campo, com a produção de alimentos saudáveis, com respeito aos bens comuns da natureza, com políticas sociais que desenvolvam as agroindústrias e a agroecologia, a educação do campo e o combate a toda forma de discriminação e preconceito apoiamos Haddad.

Por isso, convocamos também a sociedade para combater o retrocesso, o autoritarismo e a intolerância expressos na outra candidatura. Para isso é importante o engajamento de todos e todas, em cada espaço, em cada bairro, em cada município, para que o medo e a violência não nos derrotem, nem submetam nosso país a um projeto de retrocesso, de retirada de direitos e de subordinação ao capital e aos interesses internacionais.

Reafirmamos nosso compromisso em seguir lutando pela liberdade do presidente Lula,  denunciando as violações constitucionais e manipulações do judiciário e da mídia burguesa que interferem e violam a vida democrática do país. 

Os brasileiros e brasileiras derrotarão o medo, a intolerância e a violência.

Lula Livre!

Lutar, construir reforma agrária popular!

 

Direção Nacional do MST

São Paulo, 11 de Outubro de 2018.