Escola popular Ana Primavesi usa agroecologia para capacitar as famílias do Vale do Paraíba

Dentre as práticas já realizadas estão a compactação e exposição do solo
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Divulgação MST 

 

Por Régis Philippe 
Da Página do MST 

A escola popular de agroecologia Ana Primavesi, vem com a proposta de suprir as demandas das famílias do assentamento Agroecológico Egídio Brunetto, situado na cidade de Lagoinha, na regional do Vale do Paraíba, São Paulo.

Os primeiros desafios têm sido o nivelamento dos conhecimentos a respeito do que conceitua a agroecologia e suas práticas, e como nossa ação no ambiente pode ser entrópica ou sintrópica.

Dentro da realidade do assentamento, que historicamente, outrora, abrigou a prática de produção de gado em sistema extensivo, trouxe grande impacto, principalmente na disponibilidade e qualidade da água, na maioria das áreas ocupadas pelas famílias.

Outro fator é a compactação e exposição do solo, que desafia as famílias a buscarem alternativas para corrigir tais problemas, e desenvolverem práticas agrícolas que restabeleçam a fertilidade.

Sendo assim, a escola popular, tem como premissa, capacitar e dar suporte técnico as famílias moradoras do assentamento e também da região ao entorno. Para que de fato o assentamento se concretize de base agroecológica e suas famílias produzam e ofereçam a população alimentos saudáveis e ainda restaurem aquilo que em outro momento foi perdido no local, os bens da natureza, principalmente o que há de grande valia e abundância nesta região, a água.

Dentro das atividades atribuídas à escola, o primeiro passo já realizado, foi o início da turma de alfabetização Cora Coralina.

A turma, que se forma em março de 2019, utiliza a metodologia do programa &”39;Sim, eu posso!”. Outras previsões para o próximo ano são capacitações em coletas de sementes florestais e produção de mudas nativas, e formações em sistemas agroflorestais e agrossilvopastoril.

 

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Divulgação MST