Ato em assentamento apoia a greve dos professores estaduais do Paraná

Comunidade e estudantes do campo contribuíram com manifestação pela educação
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Colégio Estadual do Campo Aprendendo com a Terra e com a Vida em apoio à greve. Foto: Geani Paula de Souza

Por Geani Paula de Souza
Da Página do MST

Na manhã de hoje (25), os professores da rede estadual de ensino entraram em greve no Paraná por tempo indeterminado, e esperam que o governador Ratinho Junior cumpra com suas promessas e negocie com os sindicatos saídas para essa situação.

Os estudantes do Colégio Estadual do Campo Aprendendo com a Terra e com a Vida, e a comunidade do assentamento Valmir Mota de Oliveira, em Cascavel, região oeste do estado, realizaram um ato de apoio a greve dos professores nessa manhã.

Alunos e pais colaram cartazes na escola e apresentaram uma mística em apoio aos servidores que aderiram a paralização. “Acho importante a participação dos educandos e da comunidade, por conta da consciência que isso gera quanto educandos, para eles terem essa noção de buscar seus direitos”, disse Jamir Hartman, que acompanhou seus filhos no ato em prol dos professores.

Há mais de 3 anos, servidores públicos do Paraná não recebem a reposição da inflação em seus salários. “Nós estamos nessa greve por melhorias para a educação pública, não estamos apenas lutando por rendimentos e por salário. Nós estamos fazendo esse movimento de greve, como já fizemos tantos outros, para conseguir melhorar um pouquinho a educação”, enfatizou a servidora Silvana Rodrigues.

Além do apoio a greve dos professores, os educandos e a comunidade reivindicam também a construção de um prédio novo para a escola, pois eles estudam em casinhas de madeira com pouca iluminação construída pela própria comunidade.

*Editado por Fernanda Alcântara