Juventude Sem Terra realiza encontro no acampamento Marielle Vive!

Debate incluiu o papel da juventude diante do clima político de ódio, de retirada de direitos e de danos ambientais
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Encontro neste domingo teve como tema Juventude em resistência, na luta pela Vida!”. Fotos: Comunicação MST/SP

Por Comunicação MST/SP
Da Página do MST

 

O último domingo (8)  foi marcado por muita animação e batucada no acampamento Marielle Vive!, em Valinhos (SP). Reafirmando a convicção da luta pela terra, a juventude organizou um encontro regional sob o lema “Juventude em resistência, na luta pela Vida!”.
 

Participaram do encontro aproximadamente 50 jovens, entre representantes do coletivo de juventude, esporte e cultura do acampamento, além de assentados(as) da região de Campinas.
 

A programação se dividiu entre momentos de estudo e debate sobre a conjuntura, o papel da juventude nesse momento histórico e oficinas. Na análise de conjuntura foi debatida a importância de defender a soberania nacional, situando o papel da Reforma Agrária na defesa dos nossos recursos, da terra, do território e da Amazônia. 
 

Segundo Kelvin Nicolas, da coordenação do acampamento, “o encontro da juventude diz muito da resistência construída coletivamente a partir do território, mas também da vida. É o momento de reafirmar nosso compromisso com a Reforma Agrária Popular”.
 

Para Kelvin, organizar a juventude do campo e da cidade é também organizar os próximos períodos de luta. “É a juventude de hoje que vai tocar os próximos anos de luta, que vai fazer com que a luta continue, a batalha das ideias continue, a consciência política, o trabalho de base e o processo de emancipação. Então essa juventude é a que está engajada nesse processo”, afirmou.
 

O coordenador também ressaltou o papel da juventude diante do clima político de ódio, de retirada de direitos o dano ambiental. “É importantíssimo o fortalecimento interno de luta para que sejamos de fato o futuro da nação. Só vai ser o futuro da nação quem sente as mazelas deste momento histórico e se vê forçada a agir. Por isso a juventude Sem Terra vem reafirmando o processo de organização, resistência ativa e transformação social”, concluiu. 

*Editado por Fernanda Alcântara