No Pará, MST realiza assembleia sobre ameaças de despejo

Foram debatidas as ameaças a acampamentos da região, como o Dalcídio Jurandir, Helenira Resende e Hugo Chaves
Assembleia realizada hoje entre os acampamentos no Pará. Foto: Divulgação MST Pará

Por MST no Pará
Da Página do MST

Em reunião foi realizada nesta manhã, acampados e acampadas se debateram hoje questões jurídicas das áreas do MST que sofrem com ameaçadas de despejo na região, como o acampamento Dalcídio Jurandir, Helenira Resende e Hugo Chaves. Participaram da assembleia dos acampados lideranças do movimento e o advogado da Comissão Pastoral da Terra, José Batista.

Foto: Divulgação MST Pará

O presidente do ITERPA (Instituto de Terras do Pará), Bruno Kono, o ouvidor agrário, Tiago Ferreira e representantes da assessoria jurídica do órgão as famílias se reuniram ontem e foram informados da suspensão da reintegração de posse da área do acampamento Dalcídio Jurandir. Na ocasião, as famílias entregaram uma petição pedindo análise da situação fundiária da área.

Para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o adiamento da reintegração de posse foi uma vitória nesta atual conjuntura de violação de direitos no Brasil.

“Foi mais uma vitória dentro do processo de luta e resistência das famílias acampadas. Configura-se um avanço para permanecia das famílias na terra”, afirma Soares da direção estadual do Movimento.

As famílias decidiram por permanecer nas áreas e seguir na produção de alimentos. “Aqui decidimos viver e produzir!” afirmaram as famílias. As reintegrações de posse estão previstas para março de 2020.

*Editado por Fernanda Alcântara