Partidos e organizações brasileiras exigem liberdade de Khitam Saafin e Julian Assange

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann e organizações vinculadas à Assembleia Internacional dos Povos no Brasil entregam documento exigindo a liberdade dos ativistas

O documento foi entregue por mais de 50 organizações brasileiras que fazem parte da Assembleia Internacional dos Povos e da Via Campesina. Foto: Divulgação MST

Da Página do MST

Na última segunda-feira (09), a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Glesi Hoffmann, juntamente com militantes do MST, da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Levante da Juventude, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Professores visitaram as embaixadas de Israel e do Reino Unido para protocolar documentos exigindo a liberdade da militante palestina Khitam Saafin e de Julian Assange. Os movimentos populares e entidades sindicais representam mais de 50 organizações brasileiras que fazem parte da Assembleia Internacional dos Povos e da Via Campesina.

Militante palestina, Khitam Saafin foi presa pelas forças do Exercito de Israel, após invadirem sua casa. Foto: Divulgação MST

Em 2 de novembro deste ano, as forças do Exercito de Israel prenderam uma das principais militantes palestinas, Khitam Saafin, membro da Secretaria Geral da União Geral das Mulheres Palestinas e dirigente dos Comitês da União das Mulheres Palestinas, após invadir sua casa na cidade de Beitunia, em Ramallah.

Segundo o documento entregue na embaixada de Israel, em Brasilia, a  prisão de Khitam faz parte de uma política criminosa do governo de Israel contra o povo palestino e suas lideranças nacionais, em especial às mulheres, que visa impedir essas lideranças de cumprir seus papéis de luta contra a ocupação Israelense da Palestina.

Já no documento entregue na embaixada do Reino Unido, as organizações afirmam que a ilegalidade da prisão de Julian Assange ofende todos os princípios universais, em especial o princípio universal da liberdade de manifestação do pensamento e a liberdade de informação e ressaltam a atitude de subserviência do Reino Unido aos Estados Unidos da América.

*Editado por Solange Engelmann