Saúde popular

Durante Encontro, MST realiza cerimônia de formatura dos agentes populares de saúde

Atividade faz parte da programação do Encontro Estadual, que reúne militantes Sem Terra de dez regiões da Bahia
Os agentes populares possuem um papel fundamental para orientação e acompanhamento das famílias. Foto: Jonas Santos

Por Caroline Oliveira
Da Página do MST

Na tarde deste sábado (19/2), durante o 34º Encontro Estadual do MST na Bahia, acontecerá a Cerimônia de Formatura dos Agentes Populares de Saúde do Campo. O ato solene está carregado de luta, resiliência e resistência neste período de quarentena, com a simbologia da solidariedade que o MST tem reafirmado com a doação de alimentos em todo o estado.

Além disso, a cerimônia será mais um momento importante para reafirmar a luta por uma saúde de qualidade, humana e com equidade.

Serão 43 formandos de 9 regionais da Bahia, sendo elas: Extremo Sul, Baixo Sul, Sul, Nordeste, Recôncavo, Oeste, Chapada Diamantina, Norte e Sudoeste. O curso foi realizado no período de 45 dias e as aulas ocorreram a cada quinze dias pela plataforma Zoom.

Dividido em três módulos, os estudantes tinham o tempo comunidade onde era colocado em prática os conteúdos estudados.

Atendimento durante Encontro Estadual do MST. Foto: Jonas Santos

Os agentes populares possuem um papel fundamental para orientação e acompanhamento das famílias nesse período pandêmico. Vale ressaltar, que o trabalho desenvolvido se estende, para além da pandemia, e o agente assume a tarefa de articulador de todo o assentamento, acampamento e comunidades vizinhas.

Para Alexsandra Rodrigues, da coordenação nacional do setor de saúde, “os agentes populares do campo tem um papel, no ponto de vista da orientação, mas, principalmente, de ser um agente que contribua na saúde preventiva nas comunidades”.

Ela explica que os agentes são a peça que faltava no atendimento e na assistência do povo Sem Terra. “O movimento tem como principal objetivo a garantia da luta pelo acesso à terra e reforma agrária popular, mas para a luta ser completa precisa incluir a luta pelos direitos básicos e fundamentais para a população. A construção do curso com os agentes populares em saúde demarca isso”, conclui.

*Editado por Wesley Lima