Organização Popular
Em Alagoas, MST dá início a construção de Comitês Populares em todas as regiões do estado
Da Página do MST
Com o objetivo de fortalecer o debate político em torno do momento que vive o país hoje, a coordenação estadual do MST em Alagoas iniciou o processo de organização dos Comitês Populares em todo o estado. Ao todo devem ser construídos mais de 100 Comitês nas áreas de Reforma Agrária em Alagoas.
A iniciativa que já toma conta de todo o país, a partir de movimentos populares, partidos, sindicatos e organizações sociais, que também promete enraizar nos quatro cantos do Brasil a possibilidade de organização popular para ampliar a capacidade de luta e mobilização em todos os territórios; além de dialogar com a sociedade sobre as eleições de 2022, com a candidatura do ex-presidente Lula e de mandatos progressistas nos estados.
“O MST coloca a construção dos Comitês Populares com uma centralidade importante nesse momento. Sabemos que para mudar a realidade que vive o povo brasileiro hoje, requer um amplo esforço coletivo que passa pelas eleições de 2022, mas que também precisa ser compreendido para além dela, com a capacidade de organização, mobilização e luta em todo o Brasil”, destacou Gustavo Marinho, da coordenação estadual do MST.
O MST deve organizar Comitês em todos os acampamentos e assentamentos coordenados pelo Movimento em Alagoas, além de contribuir no fortalecimento dos Comitês nos povoados, comunidades e municípios onde os Sem Terra possuem atuação no estado.
“Queremos fortalecer um amplo processo de diálogo com a sociedade a partir de nossos Comitês, que devem ser compreendidos como instrumentos de organização e mobilização popular no campo e na cidade”, refletiu Gustavo.
Com o lema “Vamos construir a esperança e resgatar a alegria”, os Comitês Populares devem dar o tom da organização dos movimentos populares para a campanha eleitoral de 2022: de forma politizada, com organização popular a intenção é que esses espaços sejam capaz de refletir junto ao povo brasileiro os verdadeiros rumos que devem guiar o país no próximo período.
Segundo Débora Nunes, da direção nacional do MST, os Comitês devem se espalhar por todo o país levando a organização coletiva como uma possibilidade real para a transformação do nosso Brasil. “Precisamos que os números dos Comitês extrapolem nossa expectativa. Seja no campo ou na cidade, nosso papel é estimular que esses processos se fortaleçam em cada assentamento, acampamento, povoado, comunidade, periferia, bairro, espaço de trabalho, escola ou universidade… Onde tiver gente disposta a se organizar”, explicou Nunes.
*Editado por Solange Engelmann