Solidariedade

“Precisamos de paz”, afirma MST em carta à embaixada chinesa

Para o MST, a visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos "viola as resoluções das Nações Unidas"

Da Página do MST

Em solidariedade e com indignação, o MST, através do integrante da Coordenação Nacional do Movimento, João Pedro Stédile, enviou uma carta nesta última quinta-feira (3/8) à embaixada da China, em repúdio a recente viagem da presidenta da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan.

Pelosi é veterana na disputa política e está instalada há 35 anos seguidos em um gabinete na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Conhecida por questionar o governo da China em todas as ocasiões possíveis, as provocações viraram uma espécie de marca registrada, repisada a cada eleição, o que só aprofundou os problemas políticos com o país.

Durante sua passagem na ilha, Pelosi prometeu solidariedade e saudou a democracia da ilha, deixando um rastro de raiva chinesa por causa de sua breve visita à ilha autogovernada que Pequim reivindica como parte de seu território.

Para o MST, a visita da presidente da Câmara “viola as resoluções das Nações Unidas, bem como os Três Comunicados Conjuntos entre China e EUA, que consideram a China um só país”.

E continua: “Sabemos que essas provocações fazem parte de um esforço desesperado, por parte dos EUA, de provocar mais conflitos armados, como aconteceu no Iraque, Afeganistão, Síria, Líbia e, mais recentemente, na Ucrânia, cujo objetivo é tentar manter a hegemonia política e militar estadunidense sobre o mundo e vender mais armas atendendo apenas os interesses da indústria bélica estadunidense, que cobra milhões de vidas humanas.”

Leia a carta na íntegra: