Vitória Sem Terra

Lucinha do MST derrota ação movida por ACM Neto contra sua candidatura na Bahia

A representação movida por ACM Neto contra a candidatura Sem Terra foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral nesta segunda-feira (5)
Lucinha do MST é candidata a deputada estadual na Bahia pelo PT. Foto: Jonas Santos.

Da Página do MST

Nesta segunda-feira (5), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia rejeitou representação movida por ACM Neto (UB) contra a candidata à deputada estadual Lucinha do MST pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em pedido que contestava o uso da sigla do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na campanha da candidata.

“A vitória sobre o pedido de liminar sem fundamento, serve para deixar claro que nós vamos ocupar sim todos os espaços de poder! Teremos Sem Terras, mulheres, negras e negros, indígenas e, sobretudo, a classe trabalhadora ocupando o legislativo na Bahia e em todo Brasil”, informou Lucinha do MST, após o indeferimento do pedido movido por ACM Neto, atual candidato ao governo da Bahia pelo partido União Brasil (UB).

Em nota, o MST também se manifestou contra o pedido de ACM Neto:

“Nós do MST repudiamos o ataque e a perseguição política por parte do ex-prefeito de Salvador, ao Movimento e à candidatura de Lucinha. Lucinha, atual Secretária Nacional de Movimentos Populares do Partido dos Trabalhadores, tem uma luta histórica entrelaçada com o Movimento Sem terra, fazendo parte da Fundação na Bahia.”

O Movimento ainda salienta que “a gravidade dessa ação incide em duas perspectivas: A criminalização do Movimento Sem Terra, que luta pelo direito à terra, em defesa da agricultura familiar, da agroecologia e uma vida digna para todes. A outra perspectiva é da violência de gênero e política, ainda mais acentuada neste período eleitoral, encontra novas formas de atacar mulheres que ousam ocupar os espaços de poder e decisões, o caminho encontrado pelo candidato da direita é a judicialização da política, tentado silenciar uma mulher negra, mãe, feminista e agricultora”, finaliza a nota.

*Editado por Fernanda Alcântara