Produção

Soja convencional livre de transgênicos e soja orgânica: caminhos e desafios

Confira entrevista com Antônio Inácio Andrioli, da área de Sociologia e Ciência Política na UFFS e professor de Epistemologia da Ciência da UFFS

Por Gustavo Soares e Jaine Amorin / Setor de Comunicação e Cultura MST no Paraná
Da Página do MST

No dia 25 de fevereiro, ocorreu na região norte do Paraná, a 1ª Festa da Colheita de Soja Livre de Transgênico. Famílias camponesas da Reforma Agrária celebraram um grande passo para a produção de alimentos saudáveis, dispensando o uso de sementes transgênicas da soja, onde um dos grandes impactos é o uso intensivo do glifosato. Na ocasião, diversos parlamentares e os ministros do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura estiveram presentes.

O Setor de Comunicação e Cultura do MST no Paraná entrevistou o Professor Drº Antônio Inácio Andrioli*, por videoconferência no dia 29 de fevereiro, tendo como base a sua pesquisa intitulada “Soja Orgânica Versus Soja Transgênica: um estudo sobre tecnologia e agricultura familiar na Região Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.” Andrioli conta um pouco dos resultados da sua tese de doutorado, na qual chegou à conclusão que para a agricultura familiar a produção de soja orgânica individualizada não seria viável. 

Capa da tese transformada em livro e publicada pela editora da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Imagens extraídas do site www.uffs.edu.br

Porém, como mostra no mesmo estudo e explica melhor nessa conversa, a inviabilidade constatada se dá pela forma como as tecnologias e as cadeias de comercialização favorecem a produção de larga escala para a exportação. Ao longo do tempo, no contexto do seu estudo, a agricultura familiar perderia competitividade e acabaria produzindo soja transgênica, ou até vendendo a propriedade para o grande produtor. Por outro lado, existe a possibilidade da auto-organização na agricultura familiar e camponesa, no sentido de fortalecer uma rede de produção, como é o caso do MST, com sua rede de cooperativas, de produção e comercialização.

Confira a conversa realizada pelo Setor de Comunicação e Cultura do MST no Paraná com o professor para entender os desafios e possibilidades na produção da soja não transgênica e da soja orgânica pelo MST no Paraná, e os impactos sociais, ambientais e políticos desse grande passo da agricultura familiar. O texto está dividido em duas partes, a primeira abordará os desafios e possibilidades do plantio da soja e a agricultura familiar e a segunda parte abordará o papel de transição da soja convencional livre de transgênico e as políticas públicas necessárias para a agricultura familiar no novo governo.

Comunicação MST no PR: Você poderia explicar um pouco mais como são as características do contexto que fazem com que a produção da soja orgânica seja vista como inviável para a agricultura familiar e, de outra maneira, qual seria a possibilidade para que ela seja viável?

Andrioli: Eu utilizei na minha tese o conceito da agricultura familiar camponesa, criado pelo economista agrário russo Alexander Chayanov. Chayanov abordou esse assunto principalmente em sua obra Lições da Economia Familiar Camponesa e utilizou um esquema analítico para entender como os camponeses na Rússia, na época dele, inclusive na época pré revolucionária, resistiram ou aderiram a inovações tecnológicas. Ele se baseou, por exemplo, no caso da introdução da trilhadeira na Rússia e constatou diferenças significativas nas propriedades rurais em relação ao tamanho das famílias de camponeses. Uma conclusão importante é que em famílias menores de agricultores havia uma maior tendência de adquirir a trilhadeira, considerando que haveria menor disponibilidade de pessoas para trabalhar na época das colheitas. 

Eu utilizei, em boa parte, essa teoria para tentar entender a introdução da soja transgênica no Brasil. Entretanto, um outro aspecto bem interessante na teoria do Chayanov é a questão da qualidade de vida da própria família dos agricultores. Ou seja, mesmo havendo mais gente disponível na família para trabalhar na agricultura, há uma outra relação com o trabalho dessas pessoas do que na agricultura empresarial. Segundo o autor, os filhos e os idosos, por exemplo, não seriam colocados a trabalhar como se fossem escravos ou simplesmente empregados, havendo uma outra lógica de cuidar do trabalho na família. E, em meu estudo de caso, eu entrevistei agricultores no noroeste do Rio Grande do Sul, que iniciaram a produção de soja orgânica. Eu iniciei com um questionário sócio- econômico, querendo entender a produtividade, os custos de produção e os impactos ambientais, mas eu não havia focado em algo fundamental: a questão da saúde dos agricultores. Ou seja, eu constatei que dos 149 agricultores que produziam soja orgânica, uma parte significativa fazia isso por uma questão de saúde. Mesmo constatando que a produtividade da soja orgânica a médio e longo prazo pode ser, inclusive, igual ou maior à soja convencional, que o custo de produção é em torno de 43% inferior e que o impacto ambiental é bem inferior, eu percebo que não é isso que faz com que o agricultor produza a soja orgânica. O decisivo para que os agricultores produzam a soja orgânica é que muitos deles têm uma recomendação médica para não trabalhar mais com agrotóxicos.

“O decisivo para que os agricultores produzam a soja orgânica é que muitos deles têm uma recomendação médica para não trabalhar mais com agrotóxicos”.

Poderíamos caracterizar isso como sendo um nicho: agricultores afetados pelo uso de agrotóxicos. E eu me dei conta de uma outra situação bastante lamentável. Estes agricultores que resistiram ao cultivo da soja transgênica, inclusive com apoio da cooperativa naquela época, produziam de forma isolada, em regiões com maior dificuldade de cultivo em grandes áreas, nas encostas perto do Rio Uruguai. Naquela região eles produziam em uma espécie de “pequena ilha de soja orgânica” em meio a “um mar de soja transgênica” na vizinhança. Inclusive muitos desses agricultores da vizinhança falavam muito mal dos que produziam soja orgânica, taxando eles de atrasados. Isso dificultava bastante as relações na comunidade e as conversas com os agricultores vizinhos. Entretanto, os considerados atrasados tinham produtividade igual ou superior, em média 43% a menos de custo de produção, menor contaminação ambiental e estavam produzindo por uma questão de saúde.

Naquele contexto, eu estabeleci 3 grandes focos de análise, um do ponto de vista macroeconômico; um mais intermediário, considerando o papel das organizações; e um mais voltado ao micro, a questões subjetivas dos agricultores. Na dimensão macro é claro que a produção de soja está integrada a um esquema de monocultura no Brasil há muito tempo e vive atualmente uma terceira onda da chamada modernização conservadora da agricultura (que iniciou com a mecanização, seguida dos agrotóxicos e adubos químicos), agora com as sementes transgênicas. Nessa terceira fase é muito difícil ser um agricultor familiar produtor de soja, em pequenas áreas de cultivo. Com o milho isso ainda é muito pior, pois trata-se de uma planta de polinização aberta e cruzada. Mesmo que a soja seja considerada uma planta autogâmica (com menos de 1% de possibilidade de contaminação biológica), se os vizinhos não cuidarem da contaminação da água, do uso de máquinas, no transporte e no armazenamento, a coexistência entre produtores de soja transgênica e não transgênica é impossível, principalmente nas regiões de encostas e declives acentuados. Portanto, onde o agricultor tentava produzir soja orgânica havia a contaminação da água com agrotóxicos usados pelos vizinhos, adubos químicos e suas embalagens sendo identificados pelos órgãos certificadores, o vento e os insetos transportando sementes, de forma que, naquele contexto, de forma isolada, a produção orgânica se tornava praticamente inviável. 

Então, do ponto de vista macroeconômico só haveria viabilidade se eles mudassem toda a estrutura produtiva, por exemplo, se a cooperativa responsável pela comercialização parasse de priorizar a soja transgênica. Isso até foi discutido naquela época. Mas, como o maior faturamento da cooperativa estava basicamente vinculado a vendas de agrotóxicos e adubos químicos, ela não teve como sustentar essa posição diante da maioria dos seus associados. Então, do ponto de vista macroeconômico estava dado que a soja orgânica permanecia numa situação de nicho a não ser que a cooperativa toda mudasse, mas não foi isso que aconteceu. Mais tarde, a cooperativa inclusive extinguiu o programa de apoio à produção de soja orgânica.

“Então, do ponto de vista macroeconômico só haveria viabilidade se eles mudassem toda a estrutura produtiva, por exemplo, se a cooperativa responsável pela comercialização parasse de priorizar a soja transgênica”

Do ponto de vista das organizações, eu analisei principalmente o papel da assistência técnica na região. Se analisarmos a mídia, o trabalho de agrônomos e técnicos agrícolas, naquela época, havia toda uma euforia em favor da soja transgênica. As organizações representativas da agricultura na região, com exceção de algumas, se posicionavam todas a favor dos transgênicos. Inclusive muitos dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais eram favoráveis à soja transgênica, o que pode ser considerado algo muito estranho, porque são organizações dos agricultores defendendo o que é ruim para eles.

Do ponto de vista micro eu analisei a questão subjetiva dos agricultores diante da inovação tecnológica, baseado em Chayanov. Assim, chego à conclusão, através de vários estudos de campo, que a maioria dos agricultores não estava disposta a produzir soja orgânica. Nesse contexto, a minha maior hipótese, que era a soja orgânica como alternativa diante da soja transgênica, de fato, não foi confirmada. Mas, podemos conversar sobre essas três dimensões agora. Se o MST produzisse soja orgânica, que é o que estamos analisando nesta entrevista, podemos imaginar um assentamento como um ecossistema.  

A minha análise da época era sobre a soja orgânica. Entretanto, a soja não transgênica, no mínimo, seria possível, desde que se tenha semente disponível. Eu participei da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO) e pude perceber como a Embrapa diminuiu muito a produção de sementes de soja convencional no decorrer dos anos. Mas, é possível produzir sementes e ter uma estrutura de organização do próprio MST, podendo combinar agroecologia com economia solidária. Eu tenho dito que para uma produção de soja não transgênica poder funcionar é necessário que, no mínimo, os agricultores se juntem em cooperativas. Essa estrutura o MST já tem e o fundamental é que os próprios agricultores estejam dispostos a produzir. Isso muda completamente o contexto. Eu não tenho nada contra a soja, pelo contrário, a soja é a única planta com mais de 40% de proteína e os consumidores veganos e vegetarianos estão aumentando. Há um interesse cada vez maior em comprar soja sem agrotóxicos, que atualmente falta no mundo. O problema é a forma como a soja vem sendo produzida, como monocultura e atrelada às agroexportações (principalmente para a criação intensiva de animais na Europa e na China) e aos agrocombustíveis.

“O fundamental é que os próprios agricultores estejam dispostos a produzir. Isso muda completamente o contexto”

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Colheita da soja realizada durante a festa. Foto: Juliana Barbosa

Comunicação MST no PR: A Festa da colheita da soja livre de transgênico, em Centenário do Sul-PR, tem a parceria com a cooperativa da região, a Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa (COPRAN) e também com empresas de produção de ovos orgânicos para produzir em larga escala. Do ponto de vista agroecológico, no artigo chega a falar da monocultura, mesmo assim, conseguir produzir uma soja convencional sem a transgenia e o uso do glifosato já seria um grande passo? Um caminho viável? Considerando ainda que o MST tem uma grande organização produtiva com uma grande rede de cooperativas e a própria organização das famílias, na produção, no planejamento de plantio. 

Andrioli: Mesmo que exista uma contradição entre a perspectiva ecológica e a monocultura, a opção pela soja convencional livre de transgênicos já é um caminho para mudar essa perspectiva. Eu lembro que na época em que desenvolvi o estudo no Rio Grande do Sul havia um limite para a monocultura: uma exigência para produzir soja orgânica era a rotação de culturas. Se poderia produzir soja na mesma área no máximo durante 2 anos. A produção precisava mudar de local, mesmo que continuasse sendo o cultivo de uma única planta padronizada, o que também pode ser caracterizado como monocultura. No caso da soja transgênica se espera que exista só uma única planta mesmo, tentando eliminar todas as outras, consideradas ervas daninhas. Até mesmo uma planta de milho que ali venha a crescer passa a ser eliminada com glifosato. 

Outro critério interessante era que a Ecocert, que fazia o controle da soja orgânica, imaginava que era possível fazer uma transição. Havia um plano de conversão, ou seja, o agricultor deveria iniciar com uma área de soja e, gradualmente, durante cinco anos, converter toda a propriedade para a produção orgânica. No início, o agricultor teria que ficar dois anos sem usar adubos químicos sintéticos solúveis e agrotóxicos e a Ecocert, a partir do terceiro ano considerava sua produção como orgânica, mesmo depois do solo ter sido utilizado para soja transgênica, o que do ponto de vista científico é bastante complicado, porque fica muita coisa ali no solo depois da soja transgênica. No Brasil temos atualmente 95% de soja transgênica e eu não sei como se teria áreas livres de transgênicos disponíveis, a não ser em áreas novas de terras com desmatamento ou da Reforma Agrária. Com a rotação de culturas (esse era o critério daquela época, então eu imagino que essa soja possa ser considerada orgânica) seria possível produzir nessa lógica. 

Mas, eu avalio que seria muito mais interessante avançar para a produção agroecológica. Não só produzir de forma orgânica, apenas sem transgenia, sem agrotóxicos e sem adubos químicos sintéticos solúveis. Eu me refiro a uma produção que possa também ser industrializada e comercializada de uma forma diferente. Uma soja que possa ser utilizada na cadeia alimentar de uma forma diferente, podendo não ser exportada, e isso é outra coisa. A minha hipótese, soja orgânica versus transgênica foi negada naquelas condições em que se achava que ela podia ser exportada para a França. Teria sido muito diferente se os agricultores utilizassem aquela soja para a ração animal nas suas propriedades. Integrar essa soja numa estrutura de auto-organização dos camponeses, transformar essa soja em ração e utilizá-la para a produção animal local, assim como os seus subprodutos num processo de industrialização cooperativa local. E podemos falar também da utilização da soja para o consumo humano local e regional.

“Não só produzir de forma orgânica, apenas sem transgenia, sem agrotóxicos e sem adubos químicos sintéticos solúveis. Eu me refiro a uma produção que possa também ser industrializada e comercializada de uma forma diferente”

Se nós discutirmos produção de soja agroecológica aí a gente iria muito além daquilo que eu caracterizava como soja orgânica, e vejo muito potencial de futuro nisso, porque agora com a pandemia e com as mudanças climáticas há uma tendência de diminuir as agroexportações. Eu chamava isso de globalização agrária naquela época. Precisamos agora priorizar mais o produto local e regional e diminuir os custos energéticos com longos transportes. E pode ser que a soja venha a contribuir no combate à fome no Brasil, porque uma planta com tanta proteína não deveria ser destinada apenas à alimentação animal, como hoje ela é principalmente utilizada. Produzimos a maior parte da soja para abastecer de forma barata a China e a Europa. É isso que a gente faz com os nossos recursos naturais. Mas, aí a gente já entraria em uma outra discussão, que seria, de fato, o que fazer com a soja num contexto de transição agroecológica numa região de assentamento. Eu considero essa é uma enorme inovação, porque aí nós temos um agroecossistema todo, uma ampla região que pode ser protegida do ponto de vista ambiental, que pode produzir proteínas de forma autônoma, praticamente sustentável. Uma região toda pode se alimentar com a soja. Eu não me refiro apenas ao seu consumo direto para a alimentação humana, mas também à sua utilização na produção animal. A soja precisa ser melhor utilizada localmente, ao invés de apenas exportarmos seus grãos, como atualmente, infelizmente, ocorre em sua maior parte. Assim, ela estaria integrada à ideia de  auto-organização camponesa, de uma forma mais ampliada, inclusive do ponto de vista político, afirmando uma outra forma de fazer agricultura em uma região que historicamente era improdutiva.

Eu lembro que o Enrique Ortega, da Unicamp, na época em que eu estava estudando na Alemanha, ele participou de um projeto interessante da igreja luterana. Eu era bolsista de doutorado ainda, e aí ele fazia uma análise dos fluxos energéticos na produção de soja do Brasil. A conclusão dele na época era que se nós analisarmos a soja orgânica, a soja convencional e a soja transgênica, nós vamos perceber que, nessa ordem, a soja transgênica é a que mais utiliza energia, é a que mais desperdiça a energia. Mas se nós considerarmos a soja orgânica, que é a que menos desperdiça a energia e nós a exportarmos, aí nós iremos praticamente compensar esse benefício. Ou seja, ao exportarmos a soja, nós perdemos tudo aquilo que a gente poderia considerar como ganho energético e, por isso, essa relação do local com a auto-organização e de industrializar a soja regionalmente eu considero fundamental nesse debate.

*Esta primeira parte da entrevista com o professor Andrioli abrangeu as possibilidades e os desafios que o plantio de soja livre de transgênico trazem para agricultura familiar e para o Movimento, diante da proposta que surge com a 1a Festa da Colheita da Soja Livre de Transgênico em Centenário do Sul. Acompanhe na segunda parte da entrevista o aprofundamento do papel da soja convencional, livre de transgenia, como transição para uma produção mais sustentável de alimentos e como essa proposta se insere diante de um novo governo e a necessidade de políticas públicas para a agricultura familiar.


**Andrioli já atuou como Técnico em Agropecuária, possui Graduação em Filosofia e Mestrado em Educação nas Ciências pela UNIJUÍ, realizou seu Doutorado em Ciências Econômicas e Sociais na Universidade de Osnabrück, na Alemanha (2001-2006) e foi professor no Instituto de Sociologia da Universidade Johannes Kepler, em LInz, na Áustria (2008 a 2009). Foi Membro da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), como especialista em Agricultura Familiar (2011 a 2017) e integrou o GEA (Grupo de Estudos em Agrobiodiversidade), coordenado pelo Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (2011 a 2016). Participou da Comissão de Implantação e atuou na Reitoria da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul) de 2011 a 2019, sendo também professor do Mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável no Campus Laranjeiras do Sul desde o seu início em 2014. Atualmente, Andrioli está realizando pós-doutorado no CSS (Center for Sustainable Society Research) da Universidade de Hamburgo.

*** Editado por Fernanda Alcântara