Agroecologia

Conheça mais da produção do Extremo-sul da Bahia

Os pré-assentamentos Fábio Henrique e Herdeiros da Terra, localizados no município de Prado, tem se destacado pela alta produção agrícola, impulsionando a economia local e garantindo a sustentabilidade das famílias assentadas
Foto: Daniel Violal

Por Daniel Violal/ Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST

Nos pré-assentamentos Fábio Henrique e Herdeiros da Terra, a diversidade de culturas plantadas é um dos pontos fortes. A produção se divide entre mandioca, urucum, café, goiaba, milho e feijão, onde cada alimento simboliza a riqueza e a vitalidade da terra trabalhada com amor e dedicação. A união dessas culturas em um ciclo de vida e renovação, mostrando que a união entre o homem e a natureza pode gerar frutos que alimentam tanto o corpo quanto a alma.

A mandioca, uma das culturas mais tradicionais da região, tem sido cultivada em larga escala, abastecendo não apenas o mercado local, mas também sendo escoada para outras regiões, graças à sua qualidade e produtividade. O urucum, conhecido pelo seu uso na culinária e na indústria cosmética, tem encontrado solo fértil e clima ideal no assentamento, permitindo uma colheita robusta e constante.

A produção de café, embora relativamente nova, tem mostrado resultados promissores, com grãos de excelente qualidade que começam a atrair a atenção de comerciantes e consumidores. Já a goiaba, por sua vez, tem se beneficiado das condições climáticas da região, resultando em frutos saborosos e suculentos que se destacam no mercado.

O milho e o feijão, culturas essenciais para a alimentação e a economia local, também têm prosperado nos pré-assentamentos. Com técnicas de cultivo aprimoradas e um manejo cuidadoso, as colheitas dessas culturas têm sido abundantes, garantindo o abastecimento das famílias e gerando excedentes para a comercialização.

A conquista do pré-assentamento Fábio Henrique e Herdeiros da Terra é um exemplo inspirador de como a agricultura familiar pode ser produtiva e sustentável, promovendo a autossuficiência e contribuindo para o desenvolvimento regional. A dedicação dos assentados, aliada ao apoio técnico e à busca por práticas agrícolas sustentáveis, tem transformado o assentamento em um modelo de produtividade e resiliência no campo.

*Editado por Fernanda Alcântara