Movimentos debatem reforma do sistema político em Feira de Santana

Os movimentos reafirmaram o compromisso de avançar com a pauta da construção de um novo projeto político para o país, seguindo em luta a favor da democracia e da reforma política.

 

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Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST

Cerca de 150 militantes de diversos movimentos populares se reuniram neste sábado (22), em Feira de Santana (BA), para realizar a Plenária dos Movimentos Sociais pela Constituinte e o Grito dos Excluídos.

Os movimentos reafirmaram o compromisso de avançar com a pauta da construção de um novo projeto político para o país, seguindo em luta a favor da democracia e da reforma política.

A atividade representou a unidade dos movimentos populares do campo e da cidade e das pastorais.

O espaço contou com a participação do padre João Weldes, representando a Diocese de Feira de Santana, Thays Carvalho, dirigente nacional da Consulta Popular, Cedro Silva, presidente estadual da CUT-BA, Ana Glecia, do Movimento de Organização Comunitária, Leomárcio Silva, representante nacional da Via Campesina.

De acordo com Karla Oliveira, do coletivo estadual de juventude do MST, a unidade política entre os movimentos sociais é estratégico na construção e organização das lutas populares. 

“A classe dominante avança a cada dia no nosso país, e para nos contrapormos a derrotá-los precisamos manter os movimentos unidos no processo de formação política, organização e luta”, enfatizou Karla.

Durante a atividade houve a divulgação do tema do Grito dos Excluídos 2015, que leva às ruas o questionamento, “Que País é esse que mata gente, a mídia mente e nos consome?”.

Para Thays, da Consulta Popular, a conjuntura tem exigido unidade e capacidade de combinar as lutas específicas e de resistência com uma luta geral.

“Nossas lutas precisam romper com este cerco conservador e apontar uma saída popular para a crise. Essa saída é a luta pela reforma política através de uma constituinte soberana a ser construída desde as bases, para culminar num grande movimento de massas por mudanças estruturais no sistema político no país”, conclui.