Escolas do Campo realizam VII Jornada da juventude no Ceará

As atividades devem envolver cerca de 1500 jovens oriundos de assentamentos e comunidades rurais que estão inseridos nas escolas do campo.

 

 

Por Aline Oliveira
Da Página do MST

 

De 11 à 17 de agosto de 2016 as escolas do campo do Ceará realizam a 7ª Jornada Nacional da Juventude Sem Terra “Você tem fome de quê?”.

No total serão seis escolas de ensino médio localizadas nos municípios de Itarema (no assentamento Lagoa do Mineiro na escola Francisco Araújo Barros), Itapipoca (no assentamento Maceió na escola Nazaré Flor), Canindé (assentamento Santana da Cal na escola Patativa do Assaré), Monsenhor Tabosa (assentamento Santana na escola Florestan Fernandes), Santana do Acaraú (assentamento Bonfim Conceição na escola José Fidélis), e Madalena (assentamento 25 de Maio na escola João dos Santos de Oliveira).

As atividades serão desenvolvidas no âmbito da formação. Estão sendo realizados seminários,  debates, análise de conjuntura, e oficinas de agroecologia, papel da juventude Sem Terra na atual conjuntura política, alimentação saudável, soberania alimentar, a história da luta pela terra, dentre outras atividades recreativas. Ainda, acontecem o Cinema da Terra, gincanas, oficinas em diversas áreas, entre outros.

Para Tiago Pereira, do Coletivo de Juventude e Cultura, “a jornada tem um papel muito importante no processo de formação da nossa juventude. Sabemos que as nossas escolas já cumprem muito bem essa tarefa, mas a jornada tem algo mais. Estamos realizando debates sobre a conjuntura, debatendo a  consolidação do golpe e as consequências que isso vai trazer principalmente para esse público em especifico, trabalhando temas ligados ao modelo de produção imposto pelo capital e trazendo questionamentos para estes sujeitos de como devemos nos comportar, do que precisamos, do que temos fome, e, para além das formações, estamos também realizando momentos de descontração, gincanas, oficinas de música, de teatro, apresentações artísticas, também será um momento de planejar os próximos passos para garantia de nossos direitos já conquistados”.

As atividades devem envolver cerca de 1500 jovens oriundos de assentamentos e comunidades rurais que estão inseridos nas escolas do campo.