Assembleia popular debate os impactos da mineração no Rio Grande do Sul
Da Página do MST
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) promovem na próxima terça-feira, 11 de junho, a partir das 13 horas, a Assembleia Popular da Mineração. O evento será no CTG Porteira da Tradição, localizado no Centro de Eldorado do Sul, na região Metropolitana de Porto Alegre.
O objetivo é debater os impactos do avanço da mineração no Rio Grande do Sul, uma vez que há pelo menos 166 projetos para serem implantados no estado, a maioria atingindo a metade-sul. Quatro deles, considerados os mais avançados, estão situados entre Eldorado do Sul e Charqueadas (carvão), em Lavras do Sul (fosfato), São José do Norte (titânio) e Caçapava do Sul (cobre e zinco).
O estudo será conduzido por Márcio Zonta, da coordenação nacional do MAM, e Caio dos Santos, pesquisador do Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Conforme os organizadores, são esperadas centenas de pessoas de todas as regiões do estado, entre elas assentados da Reforma Agrária, pescadores, agricultores, estudantes, ambientalistas, quilombolas, trabalhadores urbanos e integrantes de movimentos populares. Na parte da manhã terá ato de abertura e estudos sobre a situação social, política e econômica do país e a proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro. Ao meio dia será servido arroz carreteiro e saladas a preço popular.
Programação
9h30 – Ato de abertura
10 horas – Estudo sobre a situação do Brasil, com Cedenir de Oliveira, dirigente estadual do MST
11 horas – Estudo sobre a Reforma da Previdência de Bolsonaro, com Elton Scapini, assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
12 horas – Almoço
13 às 16 horas – Estudo sobre os impactos da mineração, com Márcio Zonta, da coordenação nacional do MAM; e Caio dos Santos, pesquisador do Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil, vinculado à FURG.