Se é Bayer não é bom: é os agentes de guerra química, a heroína e os agrotóxicos

 

Do Blog Germinar


Em todos os lugares do planeta as grandes multinacionais determinam o jogo político. Um dos maiores jogadores globais é a Bayer AG, presente em todos os países. As subsidiárias da antiga IG Farben (Basf, Bayer e Hoechst) dominam as indústrias químicas européias e têm um volume anual de 90 bilhões de euros. Nenhum governo, político ou instituição, pode escapar da influência deste poderoso mecanismo.
 
Maravilhas e perigos
 
As “maravilhas da química” um dia foram aplaudidas levemente como “avanços da raça humana”, mas os perigos da produção de venenos químicos nos converteram em reféns: ninguém pode escapar. Isto afeta a todos nós. Críticas e alternativas são necessárias. A coordenação contra os perigos da Bayer, que começou como uma iniciativa cidadã em 1978 está trabalhando para publicar os riscos da produção química em grande escala, eliminar os potenciais perigos e desenvolver alternativas.
 
Da aspira aos trabalhos forçados
 
A história da Bayer começou no século XIX e a aspirina não é o único produto relacionado à empresa. A companhia também é identificada com agentes de guerra química, com “medicamentos” como a heroína (marca registrada anteriormente pela Bayer) e com inumeráveis inseticidas e venenos caseiros. A companhia pensa somente em seus próprios benefícios e trabalha com ditadores e criminosos de guerra, como Hitler e Pinochet.
 
O diretor da Bayer, Carl Duisberg, fez propaganda pessoalmente para o trabalho forçado durante a Primeira Guerra Mundial. A idéia levou ao assassinato massivo no campo de concentração de propriedade da IG Farben: Auschwitz-Monowitz. A companhia foi acusada pelo seu grande envolvimento no planejamento, preparação e realização das duas guerras mundiais. O Tribunal Internacional de Crimes de Guerra declarou a empresa culpada por sua responsabilidade na guerra e por crimes da ditadura nazista.