Operação Castanheira combate grilagem de terras e crimes ambientais

Do Brasil de Fato


A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a Operação Castanheira, destinada a desarticular organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na cidade de Novo Progresso, no Pará. O dano ambiental estimado em perícias ultrapassa R$ 500 milhões.

Do Brasil de Fato

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a Operação Castanheira, destinada a desarticular organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na cidade de Novo Progresso, no Pará. O dano ambiental estimado em perícias ultrapassa R$ 500 milhões.

As investigações apontaram que a quadrilha agia invadindo terras públicas (dentre elas, a Floresta Nacional do Jamanxim) e realizava desmatamentos e queimadas para formação de pastos. Posteriormente, a área degradada era loteada e revendida a produtores e agropecuaristas.

Os envolvidos nas ações criminosas são considerados os maiores desmatadores da floresta amazônica brasileira e deverão ser indiciados pelos crimes de invasão de terras públicas, furto, crimes ambientais, falsificação de documentos, formação de quadrilha, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem ultrapassar os 50 anos de reclusão aos condenados.

Ao total, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, 11de prisões preventivas, três de prisões temporárias e quatro conduções coercitivas. Além de Novo Progresso estão sendo realizadas diligências também em cidades de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.

Participam da ação 96 policiais federais e 19 servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O nome da operação é uma alusão à árvore castanheira que é protegida por Lei e símbolo da Amazônia, abundante na região de  Novo  Progresso (PA).