
10 anos do Golpe em Paraguai: o agronegócio brasileiro contra Lugo
Informe realizado por De Olho nos Ruralista explica a participação de brasileiros e de brasiguaios no impeachment do Presidente Fernando Lugo, no Paraguai
Informe realizado por De Olho nos Ruralista explica a participação de brasileiros e de brasiguaios no impeachment do Presidente Fernando Lugo, no Paraguai
Segundo o professor Ramón Fogel, esse modelo com poucas regulações representa uma nova relação com a natureza, com efeitos destrutivos para os recursos naturais.
A defesa de camponeses acusados por massacre de Curuguaty, no Paraguai, quer afastamento de juízes do caso. Deverá ser retomado em uma semana.
Após três anos do impeachment contra Lugo, no Paraguai, advogados de camponeses correm risco de perder registro profissional por escancarar brechas no processo.
Nos últimos três anos apenas acelerou a concentração da riqueza que já funciona há 140 anos. É a nação mais desigual do mundo em relação à concentração da terra.
Os campesinos vivem num verdadeiro Estado de Sítio, sofrem com a repressão do Exército de um lado e com a perseguição do crime organizado de outro.
Os pequenos produtores acusam o ministério da Agricultura e Pecuária de agir como uma "sucursal da Monsanto"; Todos os incentivos rurais são voltados para a monocultura.
Por Daniel Santini* (texto e fotos)
Da Repórter Brasil
Por Brais Benítez
Da La Marea
Grandes plantações de soja que expulsam os camponeses do campo para os bairros pobres da periferia das cidades ou para a emigração. Partilha das terras para empresários e políticos ligados à ditadura. Pagamento quase inexistente de impostos por parte dos grandes latifundiários. Este é o panorama traçado pelo diretor de Oxfam Intermón, no Paraguai, Óscar López, que afirma que “em termos de monopolização da terra temos provavelmente o índice mais alto: 2% dos proprietários acumulam 80% das terras no Paraguai”.
Do Opera Mundi
Milhares de camponeses bloquearam nesta quinta-feira (25) duas importantes rodovias dos estados paraguaios de Misiones e Itapúa em protesto contra o governo paraguaio, que não lhes entregou os subsídios prometidos para a próxima safra.
As autoridades haviam estabelecido que cada agricultor receberia cerca de 250 dólares pelas perdas sofridas com as plantações, duramente afetadas pela intensa seca que afeta os campos no país. No dia 5 de outubro, o presidente Federico Franco ainda prometeu que a ajuda seria depositada com urgência.
Solange Engelmann*