Em nota, MST repudia nova mentira e relembra a defesa do direito ao livre acesso e a destinação das águas da transposição para os pequenos agricultores
Em nota, o Movimento dos Atigidos por Barragens (MAB) afirma a luta nossa em defesa do Velho Chico e o acesso às suas águas pelas comunidades de trabalhadores
Da Radiagência NP
Uma delegação dos povos indígenas do Nordeste voltou da Europa no último final de semana. Entre os dias 24 de janeiro e 6 de fevereiro, o grupo apresentou denúncias à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização Internacional do Trabalho (OIT), além do Parlamento Europeu. Foi entregue aos órgãos um relatório que revela as violações de direitos decorrentes do projeto da transposição do rio São Francisco.
O secretário do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Saulo Feitosa, integrou a delegação. Segundo ele, o projeto da transposição é ilegal.
As obras para transposição do Rio São Francisco continuam. Mesmo depois de Dom Luiz Cappio ter feito greve de fome, que só terminou quando o presidente Lula prometeu a ele e a toda população brasileira que, após as eleições, retomaria a conversa, cessando temporariamente as obras. As eleições passaram, Lula reelegeu-se e calou-se. Não houve diálogo com os movimentos sociais, com a população ribeirinha ou com os índios da região. A ordem foi para que as obras continuassem.