Trabalhadoras denunciam o Trabalho Escravo no RJ

Na manhã desta segunda-feira (8/3), trabalhadoras da Via Campesina e do Comitê de Erradicação do Trabalho Escravo ocuparam a Usina Capim, em Ururaí, Campos dos Goytacazes. Em 2009, o estado do Rio de Janeiro liderou os índices de resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão. Foram 715 trabalhadores resgatados pelo Ministério Público do Trabalho, num total de 4.283 em todo o Brasil. A expansão do setor sucroalcooleiro tem intensificado a super exploração do trabalho no estado do Rio de Janeiro, em especial na região de Campos dos Goytacazes.

Na manhã desta segunda-feira (8/3), trabalhadoras da Via Campesina e do Comitê de Erradicação do Trabalho Escravo ocuparam a Usina Capim, em Ururaí, Campos dos Goytacazes.

Em 2009, o estado do Rio de Janeiro liderou os índices de resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão. Foram 715 trabalhadores resgatados pelo Ministério Público do Trabalho, num total de 4.283 em todo o Brasil. A expansão do setor sucroalcooleiro tem intensificado a super exploração do trabalho no estado do Rio de Janeiro, em especial na região de Campos dos Goytacazes.

Os trabalhadores são aliciados em regiões com grande desemprego rural, como no Vale do Jequitinhonha, sob promessa de falsos salários e condições de trabalho e trazidos ao estado. As principais usinas, nas quais foram resgatados trabalhadores, são as do Grupo Othon e do Grupo J. Pessoa, todas na região norte do Rio. No ano passado, uma trabalhadora morreu queimada no canavial da Coagro, na mesma região.