Curso de violão em SC resgata identidade camponesa de jovens assentados

A Associação Cultural Terra Livre promove um curso de violão com 40 crianças e jovens dos assentamentos de Abelardo Luz, em Santa Catarina. O curso acontece na Rádio Comunitária Terra Livre, no Assentamento 25 de Maio, uma vez por semana e em três momentos – manhã, tarde e noite. O curso tem os seguintes objetivos: proporcionar às crianças e jovens a oportunidade de conhecer a diversidade musical brasileira; ensinar a tocar o instrumento, cantar e interpretar o conteúdo das músicas.

A Associação Cultural Terra Livre promove um curso de violão com 40 crianças e jovens dos assentamentos de Abelardo Luz, em Santa Catarina. O curso acontece na Rádio Comunitária Terra Livre, no Assentamento 25 de Maio, uma vez por semana e em três momentos – manhã, tarde e noite.

O curso tem os seguintes objetivos: proporcionar às crianças e jovens a oportunidade de conhecer a diversidade musical brasileira; ensinar a tocar o instrumento, cantar e interpretar o conteúdo das músicas.

Para o educando Gabriel Marcon Boiani, de nove anos, “o curso está bom, porque estou aprendendo a tocar e cantar a música ‘O menino da porteira’. Eu gosto do soladinho desta música”, diz.

Estudar a ‘música raiz’ contribui com o aumento da auto-estima e a formação da cidadania, acredita o educador Ronaldo Cezar Antunes. “É muito gratificante ver os educandos e educandas tendo a oportunidade de aprender a tocar e a cantar. Um dos frutos deste trabalho é o grupo musical Som da Terra, formado por integrantes de vários assentamentos. Ainda na área da música, temos como projetos a realização, para este ano, do segundo encontro de violeiros da região e do primeiro festival da canção”.

Apesar do esforço conjunto entre a Associação Cultural Terra Livre e do MST, que cria oportunidades às crianças e jovens, Antunes aponta a necessidade de universalização da iniciativa. “Por não haver política pública para a cultura e apoio a estas ações da sociedade civil no município de Abelardo Luz, principalmente nos assentamentos, ações como esta ainda são muito restritas”, completa.