MST faz protestos para lembrar um ano da morte de Elton Brum

[img_assist|nid=10453|title=Manifestação em frente ao Incra em Porto Alegre homenageia Elton Brum, morto há um ano|desc=|link=none|align=center|width=640|height=427] Da Página do MST Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram na manhã de sexta-feira manifestações em quatro regiões do Rio Grande do Sul para lembrar o assassinato do sem terra Elton Brum da Silva. Leia também Ordem judicial capaz de matar não ressuscita - artigo de Jacques Tavora Alfonsin


[img_assist|nid=10453|title=Manifestação em frente ao Incra em Porto Alegre homenageia Elton Brum, morto há um ano|desc=|link=none|align=center|width=640|height=427] Da Página do MST

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram na manhã de sexta-feira manifestações em quatro regiões do Rio Grande do Sul para lembrar o assassinato do sem terra Elton Brum da Silva.

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Ordem judicial capaz de matar não ressuscita – artigo de Jacques Tavora Alfonsin

Em Porto Alegre, cerca de 300 pessoas foram ao pátio do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA).

Em Palmeira das Missões, no Norte do estado, os sem terra bloquearam a BR-569 e, em Júlio de Castilhos, na região central, a BR-158.

Cerca de 100 integrantes do MST bloquearam a BR-290 em São Gabriel, na Fronteira Oeste
gaúcha.

As mobilizações lembram um ano de impunidade na morte do sem terra, que foi assassinado em 21 de agosto de 2009 por um policial militar durante despejo violento realizado pela Brigada Militar na Fazenda Southall, em São Gabriel.

Passado esse tempo, o policial que atirou contra Elton ainda não foi julgado e o governo estadual, que ordenou a polícia a fazer o despejo, nem sequer foi responsabilizado.

Os sem terra também protestam contra a morosidade dos governos federal e estadual em fazer a Reforma Agrária e a prioridade dada ao agronegócio, que também são causas da violência no campo.

Em quatro anos, o governo Yeda não assentou nenhuma família gaúcha e, nos últimos oito anos, o governo Lula assentou apenas 1.500 no Estado.