Unidos da Lona Preta desfila em Jandira

 
Da Página do MST

A Unidos da Lona Preta, a escola de samba do MST na região da Grande São Paulo, desfila em Jandira, nesta sexta-feira (4/3).

A concentração é na Comuna Urbana Dom Helder Câmara, a partir das 19h, na Rua Nicolau Maevski, 491, Bairro Sol Nascente.

 
Da Página do MST

A Unidos da Lona Preta, a escola de samba do MST na região da Grande São Paulo, desfila em Jandira, nesta sexta-feira (4/3).

A concentração é na Comuna Urbana Dom Helder Câmara, a partir das 19h, na Rua Nicolau Maevski, 491, Bairro Sol Nascente.

Há quatro anos, surgiu o bloco carnavalesco, que reúne militantes em diversas atividades tendo como eixo, além da formação política, a capacitação na área musical.

A experiência faz parte de um processo de afirmação política por meio da cultura e na organização da luta pela terra vinculada ao processo de construção de uma identidade coletiva com elementos culturais urbano e camponês.

Baixe o arquivo em MP3 com o samba do Carnaval 2011 “Plantar o pão, colher a vida: para o mundo se alimentar sem veneno”

Abaixo, conheça a letra do samba.

Veja também
O samba em movimento de luta – artigo de Rosana Santos
Divulgue o convite para o desfile da Unidos da Lona Preta

Uma batucada do povo brasileiro
 

“Plantar o pão, colher a vida: para o mundo se alimentar sem veneno”
 

Canta povo brasileiro
Batucada é de bamba                                                            Refrão
Hoje a Lona Preta vem dizer, dizer
A luta é o tempero do meu samba                   

Oh Mãe Natureza
Nós queremos a tua diversidade
De cores, sabores
Na mesa do campo e da cidade
Agroecologia
Com soberania alimentar
Pra preservar o nosso chão
Um novo mundo pede uma nova relação
Do jeito que tá, não dá pra ficar
A produção

Comida ruim ninguém aguenta, ninguém aguenta
É veneno em todo canto, em todo canto                               Refrão
Mata gente e mata rio, e mata rio
Agronegócio a mentira do Brasil

Semente com patente é roubar a natureza
Monocultura na agricultura
Deserto verde: cadê a beleza?
Lucrando e fazendo a guerra
Matando o ser humano e a mãe terra

A luz
Do companheiro Keno
Ta na memória
De quem ocupa a avenida
Presente que aduba a sua história
Colhe o pão da vida