MST organiza jornada pela Reforma Agrária em Minas Gerais


Da Página do MST

 

A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária realizou protestos em 17 estados. Em Minas Gerais, os mobilizações do MST começam no dia 25, com um grande acampamento na capital, reunindo cerca de 1.500 Sem Terra de todas as regiões.
A jornada tem objetivo de denunciar que a Reforma Agrária está parada, a negligência do governo de Minas Gerais e a perseguição aos movimentos sociais.

Da Página do MST

 

A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária realizou protestos em 17 estados. Em Minas Gerais, os mobilizações do MST começam no dia 25, com um grande acampamento na capital, reunindo cerca de 1.500 Sem Terra de todas as regiões.
A jornada tem objetivo de denunciar que a Reforma Agrária está parada, a negligência do governo de Minas Gerais e a perseguição aos movimentos sociais.

Nos quatro meses de governo Antonio Anastasia (PSDB) já foram executados quatro despejos de áreas onde as famílias Sem Terra produziam seus alimentos, já comercializavam em feiras e mercados na região, além de acesso à escola às crianças e jovens. Existem mais 13 pedidos de reintegração de posse.

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“O governo do Estado nunca entrou nas áreas do movimento para abrir estradas, construir barraginhas, implementar agroindústrias, capacitar a produção e a comercialização dos produtos. Somente a polícia militar se faz presente, nos despejos”, afirma a dirigente do MST,   Marili Zacarias.

Os problemas não se limitam ao campo. Estão acontecendo mobilizações sindicais, indicando greves de professores, médicos, policiais civis.

A partir do dia 30, começa o 3º Encontro dos Movimentos Sociais, com o lema “Minas não quer choque, quer terra, trabalho e educação”.

“O MST reafirma a unidade entre campo e cidade e chega à capital anunciando: desta vez o governador não ficará tranquilo em sua fortaleza administrativa”, diz Marili.

O território de Minas é extorquido por empresas como a Vale, a Fibria, a Bunge, com apoio do governo tucano. Essas transnacionais recebem subsídios para seus negócios e concessões das terras devolutas, pelas quais pagam menos de um real por ano para cada hectare. Elas exploram a terra e têm lucros exorbitantes no plantio de eucalipto, por exemplo.