Sem Terra se juntam com mais 10 mil pessoas em marcha Catarinense




Por José Coutinho Júnior
Da página do MST


Os mais de 400 trabalhadores rurais que ocupam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde segunda-feira (16), em Florianópolis, se juntarão à outras 10 mil pessoas na 3ª Marcha dos Catarinenses, organizada pela CMS (Central dos Movimentos Sociais) e sairão pelas ruas da capital às 15h desta terça-feira (17).

Por José Coutinho Júnior
Da página do MST

Os mais de 400 trabalhadores rurais que ocupam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde segunda-feira (16), em Florianópolis, se juntarão à outras 10 mil pessoas na 3ª Marcha dos Catarinenses, organizada pela CMS (Central dos Movimentos Sociais) e sairão pelas ruas da capital às 15h desta terça-feira (17).

A tradicional marcha do estado resolveu adiar sua mobilização para que ela fosse realizada no Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, dia que relembra os 21 Sem Terras que foram assassinados pela Polícia Militar no Pará, em 1996.

O tema da marcha deste ano é “Trabalho decente”, e os Sem Terra, ao lado de servidores públicos, metalúrgicos, estudantes  e agricultores irão reivindicar melhorias na Saúde, Educação e Segurança; o cumprimento da Reforma Agrária e fortalecimento da agricultura familiar, e se posicionar contra as privatizações e terceirizações.

Incra ocupado

A ocupação do Incra em Florianópolis pelos camponeses já começa a dar resultados. O Movimento está reunido neste momento com o superintendente regional do Incra, João Paulo Sttrapazzon, que diz existir sete áreas que devem ser usadas para assentar famílias ainda este ano, caso o Incra de Santa Catarina receba os recursos do Incra Nacional.

Os Sem Terra também exigem do Incra a demarcação e liberação de créditos e infraestrutura para os novos assentamentos, a continuidade e melhorias no programa de assistência técnica e a reestruturação do Incra da região. Estas áreas são uma reivindicação do MST, que prevê a possiblidade de assentar pelo menos 200 famílias.

Após a reunião, o Movimento fará um protesto em frente ao Tribunal de Justiça, para relembrar o massacre de Eldorado dos Carajás e, por fim, os trabalhadores do campo irão se juntar à Marcha dos Catarinenses.