MST mantém ocupação de seis superintendências do Incra

 

Da Página do MST



O MST mantém a ocupação de seis superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos estados de Alagoas, Ceará, Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro e Paraíba, na Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária nesta quarta-feira (18/4).

Foram realizados novos protestos em sete estados. O MST cobra com a jornada a punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, o assentamento das 186 mil famílias acampadas e um programa de agroindústrias para os assentamentos.

 

Da Página do MST

O MST mantém a ocupação de seis superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos estados de Alagoas, Ceará, Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro e Paraíba, na Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária nesta quarta-feira (18/4).

Foram realizados novos protestos em sete estados. O MST cobra com a jornada a punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, o assentamento das 186 mil famílias acampadas e um programa de agroindústrias para os assentamentos.

A superintendência do Incra do Ceará, em Fortaleza, foi ocupado nesta manhã por 1500 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra. O superintendente do órgão convocou uma audiência no período da tarde com os Sem Terra, que contou com a participação de entidades da sociedade civil que defendem a Reforma Agrária. Participaram também a Federação dos Trabalhadores do Estado do Ceará e Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (FETRAF).

Em Alagoas, os prédios da Receita Federal, da Secretaria de Agricultura e do Instituto de Terras e Reforma Agrária (ITERAL) foram ocupados no início da manhã. O governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), fez o compromisso de criar um programa para o desenvolvimento dos assentamentos, em audiência com uma comissão formada por integrantes do MST, nesta quarta-feira

Em Minas Gerais, 43 famílias ocuparam a Fazenda Inhumas na cidade de Uberaba, pela manhã. Apenas três horas após a ocupação, a Polícia Militar realizou o despejo, mesmo sem mandado de reintegração de posse pela justiça. 

No Pará, 500 trabalhadores rurais ocuparam a prefeitura de Curionópolis, para cobrar a construção de novas escolas. A ocupação denuncia também o fechamento de escolas. No Brasil, foram fechadas mais de 37 mil escolas nos últimos dez anos.
Já em Mato Grosso, os trabalhadores rurais estão acampados em frente à Assembleia Legislativa.

Em Tocantins, mais de mil famílias ligadas ao MST e ao MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), ao lado de estudantes, professores e pastorais, trancaram a TO 050, próxima à capital Palmas. O trancamento durou por volta de uma hora. Depois, os integrantes realizaram um ato político e fizeram uma vigília durante toda a noite com diversas atividades de protestos e denúncias. Nesta quarta-feira, fizeram um ato no Tribunal de Justiça, em protesto contra o mandado de reintegração de posse do acampamento Sebastião Bezerra, onde cerca de 300 famílias do MST e MAB que ocupam a fazenda Dom Augusto estão para serem despejadas.

Na terça-feira, no Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, os trabalhadores rurais do MST realizaram uma série de mobilizações pelo país, com o trancamento de trechos de rodovias em 20 estados, pela punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996,e pelo assentamento das 186 mil famílias acampadas. Foram realizados protestos em 20 estados. Houve 105 bloqueios de rodovias, estradas, avenidas e ferrovias. Já foram ocupados 45 latifúndios, em nove estados, em abril.