Sem Terra fazem vigília em frente ao Incra de Florianópolis por Reforma Agrária

 

 

Por José Coutinho Júnior
Da Página do MST


Os 400 militantes do MST, que se encontram desde o dia 16 realizando diversos atos em Florianópolis como parte da Jornada de Lutas, estão em vigília hoje (19) em frente ao prédio do Incra, no centro da capital. Ocorrem falas dos integrantes do movimento, gritos de ordem e uma seleção de músicas tocadas ao vivo pela equipe de animação da Jornada. A vigília irá durar até as 19 horas de hoje.

 

 

Por José Coutinho Júnior
Da Página do MST

Os 400 militantes do MST, que se encontram desde o dia 16 realizando diversos atos em Florianópolis como parte da Jornada de Lutas, estão em vigília hoje (19) em frente ao prédio do Incra, no centro da capital. Ocorrem falas dos integrantes do movimento, gritos de ordem e uma seleção de músicas tocadas ao vivo pela equipe de animação da Jornada. A vigília irá durar até as 19 horas de hoje.

Também foi solicitada uma audiência com Banco do Brasil e outra com o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) para tratar especificamente das dívidas dos assentados da reforma agrária na região. A militância está forte e animada para permanecer na capital até que se consiga as respostas necessárias para o avanço da pauta da reforma agrária.

No dia 17 de abril, os militantes que, estavam ocupando o Incra, se reuniram com o superintendente João Paulo Sttrapazzon, no qual discutiram as principais reivindicações do MST em Santa Catarina, como a liberação de sete áreas que devem ser usadas para assentar famílias pelo menos 200 famílias ainda este ano, a melhoria de infraestrutura para os novos assentamentos e a reestruturação do Incra. O movimento conseguiu agendar uma reunião para o dia 15 de maio com o Governador do estado, onde essas pautas serão discutidas de forma mais detalhada. 

Após a reunião, o MST se juntou a dez mil trabalhadores urbanos na terceira Marcha dos Catarinenses, que além de reivindicar reforma agrária, pediu melhores condições de trabalho na saúde, educação e o fim da terceirização do trabalho.