Estudo e cultura simbolizam a 2° Jornada Cultural de Santa Catarina


Por Ernesto Puhl Neto e Luana Lopes
Da Página do MST


Por Ernesto Puhl Neto e Luana Lopes
Da Página do MST

Os Sem Terra de Santa Catarina deram início nesta terça-feira (13) à segunda Jornada Cultural dos Assentamentos da Reforma Agrária do estado, que está sendo realizada até o dia 17 no Assentamento José Maria, no município de Abelardo Luz. 

A segunda Jornada Cultural é um encontro que envolve principalmente a juventude dos assentamentos, e se propõe trabalhar com as várias linguagens da Cultura Popular Brasileira.

Diante disso, as atividades se baseiam, na parte da manhã, entre o estudo sobre o processo histórico da luta do MST, o Centenário do Contestado, a Revolução Cultural e a luta de classe no campo, com a centralidade no programa de Reforma Agrária Popular. 

Já no período da tarde acontecem as oficinas culturais, ao serem trabalhadas as linguagens do  teatro, música, artes plásticas, poesia, áudio visual, capoeira e Disign.

Às noites, por sua vez, acontece as apresentações culturais, com grupos de teatros, lançamento do documentário Sem Perder a Ternura (de direção de Márcia Paraíso e Ralf Tambke), apresentação de flauta e cantos, de violeiros e de danças gaúchas e germânica.

A programação da jornada cultural tem como objetivo trabalhar a simbologia da luta e da identidade camponesa.

Também terá espaço para homenagear o companheiro Neuri Brizola, que participou do concurso de desenho para escolher o símbolo da marca Terra Viva. Este concurso aconteceu na Escola 25 de Maio, no Município de Abelardo Luz. O desenho do Neuri foi escolhido pra representar a marca dos produtos dos Assentados da Reforma Agrária do Estado de Santa Catarina. 

Para finalizar a segunda Jornada Cultural, será realizado o terceiro festival da canção livre e Estudantil, que tem como finalidade incentivar a juventude e a comunidade Assentada para participar destas oportunidades.