Escolas do Campo no Piauí realizam atividades contra discriminação racial

 
Por Marilene Nascimento
Da página do MST
 
 
As unidades escolares Amadeus Carvalho e Paulo Freire, no assentamento Marrecas (PI), realizaram apresentações de protesto e conscientização no dia internacional contra a discriminação racial, 21 de março.
 
Durante o evento ocorreram apresentações teatrais, danças afro, leituras de poemas, bem como uma mesa redonda em que se debateu o tema da discriminação racial.
“Cor de pele não é vergonha!
 
Por Marilene Nascimento
Da página do MST
 
 
As unidades escolares Amadeus Carvalho e Paulo Freire, no assentamento Marrecas (PI), realizaram apresentações de protesto e conscientização no dia internacional contra a discriminação racial, 21 de março.
 
Durante o evento ocorreram apresentações teatrais, danças afro, leituras de poemas, bem como uma mesa redonda em que se debateu o tema da discriminação racial.
“Cor de pele não é vergonha! Se sofrer preconceito ergue a cabeça. Eu adoro ser negra. E ser negra é muito bom”, disse Vanuza Wanderléia, professora e uma das palestrantes da mesa redonda.
 
Vanuza recorda-se do movimento abolicionista, que começou com pessoas negras: “na verdade foi a partir da luta dos negros que conseguimos a abolição da escravatura, e não por causa da princesa Isabel”, diz. 
 
Segundo Naiana Laís da Silva, 19 anos, participante das atividades, “as apresentações foram bem informativas, foi tudo dentro do contexto. Teve muita participação dos educandos, de todo o corpo da escola e da comunidade”. 
 
As atividades foram construídas coletivamente por professores, educandos e direção. Com elas objetiva-se reflexão sobre as atitudes de discriminação racial. 
 
No final das atividades, Vilma Sousa, diretora da escola Paulo Freire agradeceu a participação de todos que contribuíram com o processo de construção do evento e da comunidade que foi prestigiar.