MST faz reunião com Codevasf para discutir políticas para assentamentos

 

Por Rafael Soriano
Da Página do MST

 

Diante das ações desenvolvidas pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), um coletivo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi recebido pela estatal para exposição de programas prioritários que atinjam diretamente assentamentos de reforma agrária.

Representantes de todas as regiões do estado estiveram presentes na intenção de aprimorar o diálogo com o que a Codevasf já desenvolve e o que é demanda ainda latente.

 

Por Rafael Soriano
Da Página do MST

 

Diante das ações desenvolvidas pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), um coletivo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi recebido pela estatal para exposição de programas prioritários que atinjam diretamente assentamentos de reforma agrária.

Representantes de todas as regiões do estado estiveram presentes na intenção de aprimorar o diálogo com o que a Codevasf já desenvolve e o que é demanda ainda latente.

“Muito se fala que a responsabilidade sobre um assentamento seja do Incra, mas acreditamos que essa responsabilidade deve ser ampliada. O caso da Codevasf é uma demonstração disso: somos público-alvo de diversas ações desenvolvidas pela companhia e precisamos sair dessa invisibilidade”, avalia Débora Nunes, do MST.

A intenção, segundo Débora, é também discutir demandas que estão em atraso, a exemplo de obras iniciadas há mais de cinco anos e ainda não concluídas.

As linhas de atuação da Codevasf foram expostas para os assentados. Para o ano de 2013, entre as diversas ações de estruturação produtiva, estão planejadas as linhas produtivas de cajucultura, ovinocaprinocultura e mandiocultura, todas com cessão de kits produtivos, que incluem de ferramentas a mudas, além de acompanhamento técnico.

Para Solange Marcelino, chefe da Unidade Regional de Desenvolvimento Territorial da Codevasf em Alagoas, a troca entre companhia e movimentos sociais é de mão dupla. “É importante também a transferência de tecnologia social já desenvolvida pelo movimento, que sabemos que desenvolve uma série de iniciativas de convívio com o Semi Árido”, explica.

O MST irá encaminhar para a Codevasf até a próxima semana as demandas de acesso à água e de iniciativas de estruturação produtiva nas linhas apresentadas, baseado em planos produtivos já delimitados pelas diversas regiões de assentamentos.

Participaram também da reunião representações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), das Secretarias do Estado de Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri) e de Meio ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), do Instituto de Terras de Alagoas (Iteral), do Sebrae, e de entidades executoras da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) em Alagoas.