Movimentos sociais do campo iniciam marcha em Mato Grosso do Sul


Da Página do MST


Nesta segunda-feira (3), cerca de mil pessoas de movimentos sociais populares de Mato Grosso do Sul deram início às Jornadas Unitárias de Luta, e iniciaram uma marcha no município de Anhanduí a Campo Grande.

A marcha dos Povos da Terra, que durará por quatro dias, tem como objetivo reivindicar a demarcação das terras indígenas, a titulação e demarcação dos territórios quilombolas e exigir a Reforma Agrária, completamente paralisada no estado.


Da Página do MST

Nesta segunda-feira (3), cerca de mil pessoas de movimentos sociais populares de Mato Grosso do Sul deram início às Jornadas Unitárias de Luta, e iniciaram uma marcha no município de Anhanduí a Campo Grande.

A marcha dos Povos da Terra, que durará por quatro dias, tem como objetivo reivindicar a demarcação das terras indígenas, a titulação e demarcação dos territórios quilombolas e exigir a Reforma Agrária, completamente paralisada no estado.

Os povos do campo do estado do MS avaliam que a mobilização acontece num momento histórico e estratégico na luta desses movimentos sociais, em que a ofensiva do agronegócio, incentivada com o silêncio conivente do governo do estado, provocou a morte de mais um indígena, o terena Oziel Gabriel, morto durante a reintegração de posse da Fazenda Buriti, no final de maio deste ano.

Além de dar visibilidade à problemática fundiária no estado, a atividade também priorizará momentos de estudos e formação política dos militantes. Junto aos movimentos sociais do campo, a marcha conta com o apoio de estudantes, militantes de sindicatos, entidades e organismos de defesa dos direitos humanos.

Unidade

Os movimentos sociais do campo entendem que a construção da unidade não é uma mera retórica de discursos e sim um processo que tem que ser construído e demonstrado na própria prática.

Desta maneira, os movimentos no estado têm avançado num processo unitário no último período, ao enfrentar diretamente o agronegócio e o latifúndio da região, à violência e a desterritorialização, valorizando a unidade entre indígenas, camponeses e quilombolas.