Via Campesina ocupa a CODEVASF em Montes Claros, Minas Gerais

 

Da Página do MST

 

Na manhã desta quarta-feira (10/07), cerca de 300 militantes ocuparam a CODEVASF de Montes Claros, em Minas Gerais. A ação está sendo realizada com o objetivo de exigir que o acordo firmado no dia 27 de março do presente ano, entre CODEVASF e os atingidos pelos Projetos Gorutuba e Jequitaí, seja colocado em prática. 

“Já se passaram mais de 03 meses da última reunião e não recebemos nenhuma resposta do Governo Federal, enquanto isso estamos sendo pressionados e ameaçados de despejo” afirmou Geraldo Pires do MST. 

 

Da Página do MST

 

Na manhã desta quarta-feira (10/07), cerca de 300 militantes ocuparam a CODEVASF de Montes Claros, em Minas Gerais. A ação está sendo realizada com o objetivo de exigir que o acordo firmado no dia 27 de março do presente ano, entre CODEVASF e os atingidos pelos Projetos Gorutuba e Jequitaí, seja colocado em prática. 

“Já se passaram mais de 03 meses da última reunião e não recebemos nenhuma resposta do Governo Federal, enquanto isso estamos sendo pressionados e ameaçados de despejo” afirmou Geraldo Pires do MST. 

O acordo prevê basicamente dois pontos de discussão: o primeiro ponto tem o objetivo de articular uma reunião em Brasília entre Ministério da Integração Nacional, CODEVASF e atingidos para resolução das pautas específicas de ambos os projetos de irrigação administrados pela empresa. 

Já o segundo ponto diz respeito a garantia de apresentação da pauta dos atingidos a CODEVASF nacional e apresentar uma proposta para a resolução dos conflitos na região. 

A reunião na qual ocorreu a assinatura do acordo, contou com a presença de representantes da CODEVASF Nacional e Regional, do Conselho Estadual de Direitos Humanos de Minas Gerais (CONEDH), além de diversos movimentos sociais e dos atingidos pelos projetos de irrigação. 

“É um desrespeito o que a CODEVASF têm feito na região, privatizando a água, beneficiando o grande produtor e deixando os camponeses na miséria.” enfatizou Moisés Borges do MAB. 

Segundo os movimentos sociais a ocupação irá permanecer até que o Governo Federal através do Ministério da Integração Nacional em Brasília, abra diálogo e execute o acordo assinado em 27 de março.