MST desocupa Incra em Marabá e espera visita de superintendente nacional

 

 


Por Marcio Zonta
Da Página do MST

O prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá (PA) foi desocupado pelas famílias do MST na manhã desta quinta-feira (7).

Após reunião na tarde de ontem entre lideranças do MST e o superintendente regional do Incra de Marabá, Euderio de Macedo Coelho, ficou acertado a vinda para região do superintendente nacional da entidade, Guedes e Guedes no próximo dia 18 de novembro.

 

 

Por Marcio Zonta
Da Página do MST

O prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá (PA) foi desocupado pelas famílias do MST na manhã desta quinta-feira (7).

Após reunião na tarde de ontem entre lideranças do MST e o superintendente regional do Incra de Marabá, Euderio de Macedo Coelho, ficou acertado a vinda para região do superintendente nacional da entidade, Guedes e Guedes no próximo dia 18 de novembro.

Dessa forma, as 500 famílias montaram um acampamento do lado de fora do prédio e prometem ficar na cidade para uma série de protestos lembrando a violência do campo no Pará, a morosidade política da entidade no sul e sudeste do estado, além da importância de uma Reforma Agrária Popular.

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Para o Advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Marabá, José Afonso Batista, que acompanha grande parte dos processos em questão, o órgão federal está envolto aos interesses dos fazendeiros no Pará.

“Há uma força política desses fazendeiros exercida sobre o Incra que pesa nessas decisões favoráveis às famílias. Aqui no sul paraense temos longas extensões de terras griladas, públicas, improdutivas, que o Incra sabe, mas teme fazer a vistoria”, relata.

Diante dessas circunstancias, Tito Moura diz que será cobrado nacionalmente uma decisão do órgão pelas desapropriações inoperantes no Pará.

“Permaneceremos aqui até a data da chegada da comitiva nacional do órgão, onde vamos cobrar nossos processos que estão emperrados por questões políticas, já que juridicamente todos estão de acordo com as legislações para atender à Reforma Agrária”, afirma.

Em nota à imprensa, o Incra de Marabá prometeu acelerar as solicitações das famílias Sem Terra.