Cerca de 600 Sem Terra ocupam a Caixa Econômica Federal em Curitiba

Por Riquieli Capitani 
Da Página do MST


Cerca de 600 militantes do MST ocuparam, nesta terça-feira (29), a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, no centro de Curitiba. 


As ações fazem parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, que este as ações se concentram entre os dias 28 de abril a 10 de maio em todo o país.

Por Riquieli Capitani 
Da Página do MST

Cerca de 600 militantes do MST ocuparam, nesta terça-feira (29), a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, no centro de Curitiba. 

As ações fazem parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, que este as ações se concentram entre os dias 28 de abril a 10 de maio em todo o país.


No Paraná, os trabalhadores participaram pela manhã de um ato em apoio a greve dos professores e funcionários da rede estadual de ensino público, na Praça Santos Andrade. Depois, seguiram em marcha até a agência bancária.

Na audiência realizada às 14h, cerca de 30 trabalhadores apresentaram a pauta aos representantes da Superintendência da Caixa e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). 

Os Sem Terra cobraram do governo federal a liberação de recursos para a construção de 1.456 casas nos novos assentamentos, e a reforma de outras 16.963 casas nos assentamentos mais antigos do Paraná.

Programa Nacional de Habitação Rural 

Além disso, os Sem Terra reivindicam a alteração na norma do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrado ao Minha Casa, Minha Vida, para que se adapte a realidade do campo, e não seja baseado na realidade urbana.

Para Jean Carlo, da coordenação do MST, é necessário que seja garantido das políticas públicas de habitação rural para que os agricultores permaneçam no campo.

“Solicitamos que o governo nos inserisse no Programa de Habitação Rural, consideramos isso um avanço na luta do Movimento. Porém precisamos que se façam as 

alterações necessárias nas normas, e que ele seja voltado para a realidade do campo. A maneira como ele está colocado dificulta o acesso aos recursos”, afirma.

Em Curitiba participaram da atividade militantes de todas as regiões do estado. Em Ivaiporã, Ponta Grossa e Cascavel também ocorrem mobilizações.