MST ocupa a sede do Incra no MT contra remoções de assentados


Por Maura Silva
Da Página do MST

Mais de 250 famílias do MST ocuparam hoje (21/07) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Cuiabá, no Mato Grosso.

Entre as pautas de reivindicação, o movimento cobra uma decisão sobre o assentamento 12 de outubro, localizado em Sinop, município a 500 quilômetros de Cuiabá.

Mais de 100 famílias assentadas na região correm o risco de ser afetadas por estarem na área de alagamento da usina hidrelétrica do rio Teles Pires.

Por Maura Silva
Da Página do MST

Mais de 250 famílias do MST ocuparam hoje (21/07) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Cuiabá, no Mato Grosso.

Entre as pautas de reivindicação, o movimento cobra uma decisão sobre o assentamento 12 de outubro, localizado em Sinop, município a 500 quilômetros de Cuiabá.

Mais de 100 famílias assentadas na região correm o risco de ser afetadas por estarem na área de alagamento da usina hidrelétrica do rio Teles Pires.

No dia 01/04, a licença de instalação foi suspensa por determinação judicial. Sem autorização, as obras tiveram que ser paralisadas, mas não suspensas.

Para Lucinéia Miranda de Freitas, militante do MST, como o Plano de Desenvolvimento de Assentamentos (PDA) ainda não foi definido para a região, não se sabe ao certo quantas famílias serão obrigadas a deixar o terreno.

“Não sabemos o que pode acontecer com essas famílias, caso a construção seja levada adiante. Esse é um empreendimento que viola a legislação ambiental e compromete a permanência de assentamentos nessa região”, afirma.

Lucinéia fala também sobre o problema dos agrotóxicos enfrentados no Mato Grosso; o estado é o campeão em pulverização terrestre e aérea país. “Estamos entre os maiores produtores de soja e milho do Brasil e conseguimos avançar nessa questão do uso dos agrotóxicos”, salienta.

Solidariedade à Gaza

Na próxima sexta-feira (25/07), será realizado em parceria com o Levante Popular da Juventude, movimentos estudantis e outras frentes, um ato em solidariedade ao povo palestino.

Os manifestantes pretendem circular pelas principais vias de Cuiabá, com cartazes e bandeiras, pedindo o fim do massacre israelense à Faixa de Gaza.

Desde os inícios dos ataques mais de 530 pessoas, a maioria civis, foram mortas. Só nesse domingo (20/07), 100 palestinos morreram em um bombardeio no bairro de Shajaya, na periferia de Gaza.