Venda de livros sobre os 30 anos do MST arrecada fundos para a ENFF

Projeto foi feito com o objetivo de fortalecer as atividades formativas e culturais oferecidas pela Escola Nacional Florestan Fernandes.
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Da Página do MST

Após um projeto de arrecadação via internet, com as vendas de seu mais recente livro, MST 30 anos – retratos de gerações em luta – um compilado de fotos do 6° Congresso Nacional do MST, realizado em fevereiro de 2014 -, o fotógrafo italiano Giulio di Meo, arrecadou mil euros (cerca de R$ 3 mil) em doações para a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF).

Localizada em Guararema (a 70 km de São Paulo), a ENFF é um espaço de formação política do MST nas mais diversas áreas do conhecimento. Sua missão é a de atender às necessidades da formação de militantes de movimentos sociais e organizações da classe trabalhadora que lutam pela transformação social.

O livro também foi traduzido para o português, e pode ser adquirido no site da Editora Expressão Popular (clique aqui). 

Para Giulio, expressões educacionais e formativas como as apresentadas na escola são fundamentais para a evolução da sociedade.  

“Paulo Freire argumentava que a educação e a formação são os únicos meios através do qual os últimos podem se emancipar. Concordo plenamente com isso e acho que todas as energias e todos os esforços devem ser direcionados para a educação e a formação das gerações futuras”, acredita. 

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Por esta razão, afirma o fotógrafo, todos os fundos arrecadados com a publicação deste livro têm como objetivo apoiar as atividades da ENFF. 

Sobre a fotografia, Giulio acredita que por meio de seu trabalho é possível contribuir, sensibilizar e informar pessoas sobre histórias, conflitos sociais e as reivindicações dos povos. 

O propósito desse trabalho é contar o MST através dos rostos das pessoas que o compõem: a alegria, a esperança, a raiva, a extraordinária riqueza e diversidade do povo brasileiro e do Movimento. Além de difundir a consciência do MST e celebrar seu 30º aniversário. 

“A fotografia pode aproximar as pessoas das lutas sociais, denunciando situações de injustiça. A fotografia não pode limitar-se a ser apenas um meio de informação, mas precisa ser e tornar-se também um meio para realizar ações concretas”, ressalta o italiano.

 

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