Manifestações já se iniciam em diversas partes do país nesta sexta-feira

As mobilizações são em defesa à Petrobras, os direitos trabalhistas e pela Constituinte do Sistema Político.
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Cerca de 200 pessoas realizaram um “trancaço” na Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

Da Página do MST

Em diversas parte do país já se iniciaram as manifestações previstas para acontecer em todo o Brasil nesta sexta-feira (13).

Em Recife (PE), a praça 13 de Maio começa a ser tomada por movimentos sociais, Central Única dos Trabalhadores (CUT), sindicatos, petroleiros, movimentos estudantil da região metropolitana.

O ato foi puxado por diversas organizações em defesa da Petrobras, contra as Medidas Provisórias 664 e 665, por uma Constituinte Exclusiva e Soberana para a Reforma do Sistema Político. Os manifestantes convocam o povo para ocupar as ruas em defesa da soberania nacional.

A mobilização também faz o enfrentamento ao monopólio midiático exercido principalmente pela Rede Globo, que, segundo eles, vem exercendo o papel de um partido político de oposição, e com isso busca desgastar a Petrobras em defesa dos interesses de grandes empresas internacionais.

Duque de Caxias

Na cidade Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, cerca de 200 pessoas do MST, sindicatos e organizações políticas realizaram um “trancaço” nesta manhã na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), bloqueando todos os portões e entradas da empresa.

Segundo Cosme Henrique, da coordenação do MST, o objetivo da atividade era dialogar com os trabalhadores sobre a necessidade da união entre as diversas categorias para debaterem as pautas da classe trabalhadora.

“Estamos passando por um momento delicado no país, em que alguns temas precisam ser debatidos, como a necessidade da defesa da Petrobras, de uma Constituinte para o Sistema Político, a pauta da Reforma Agrária, da educação, entre outras”, disse o Sem Terra.

Para Henrique, vivemos num momento de ofensiva por parte das forças políticas mais conservadoras, e por isso, é preciso a unidade entre s diversas organizações políticas para que se possa sair da defensiva.

Segundo ele, “ou o governo se posiciona em favor da classe trabalhadora, ou vai ficar difícil de defendê-lo, já que cada vez mais está tomando medidas favoráveis à direita”, salientou.