Mobilizações desta quarta já se iniciam em diversas partes do Brasil

Em todo o Brasil os atos se posicionarão contra o processo de impeachment, pedir o fora Cunha e criticarem a política econômica empregada pelo governo federal.

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Da Página do MST

As mobilizações do dia Nacional de Luta contra o Impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha dessa quarta-feira (16) já se iniciaram em algumas partes do Brasil. 

No Paraná, cerca de 400 jovens Sem Terra dos acampamentos Dom Tomás e Herdeiros da Terra marcham pelo município de Quedas do Iguaçu. 

A juventude permanecerá ao longo do dia realizando intervenções em frente aos comércios locais para denunciar as manobras oportunistas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ao mover o processo de impeachment sem base jurídica contra Dilma Rousseff. 

Outros 1500 Sem Terra liberaram o pedágio em São Miguel do Iguaçu, onde também protestavam contra o impeachment e o ajuste fiscal do governo federal.

 

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Em Maceió, cerca de 6 mil pessoas marcham pelas ruas do centro da cidade.

Na capital alagoana, cerca de 6 mil pessoas marcham neste momento no Centro da Cidade de Maceió.

Em Cajazeiras (PB), cerca de 200 pessoas também protestaram nesta manhã.

Em Caruaru, interior pernambucano, cerca de 1500 pessoas de diversos movimentos populares realizam protesto que se inicia em frente ao prédio do INSS e vai em direção ao Marco Zero da cidade.

Pela manhã, mais de mil indígenas, de povos provenientes de todas as regiões do país, ocuparam a cúpula do Congresso Nacional, em Brasília. Eles reivindicam a rejeição da PEC 215/00 – que quer passar do Executivo para o Legislativo a competência para a demarcação de terras indígenas. Eles também denunciam as manobras de Cunha e da bancada ruralista para a aprovação de pautas conservadoras. À tarde, outro ato está marcado na capital federal.

 

Nesta quarta, diversos movimentos populares e centrais sindicais saem às ruas em todo o Brasil para se posicionarem contra o processo de impeachment, pedir o fora Cunha e criticarem a política econômica empregada pelo governo federal. 

Para as entidades, o atual cenário nacional exige que a população se mobilize para que não haja retrocessos sociais, políticos e econômicos, e a saída destes problemas se daria num caminho contrário ao que está sendo tomado, com a ampliação de direitos, o aprofundamento da democracia e a realização de reformas populares.