“A saída da crise é com o povo na rua”, afirma Stédile

O encontro debateu o atual cenário político e construiu estratégias de lutas coletivas em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

 

Do Coletivo de Comunicação da Bahia 

 

Que passos precisam ser dados pela classe trabalhadora para avançarmos na luta contra a ofensiva conservadora da direita?

Essa foi uma das perguntas que norteou o debate realizado neste último sábado (09), no Museu da Moeda, localizado no Pelourinho, em Salvador, na plenária dos movimentos sociais. 

O encontro debateu o atual cenário político e construiu, junto com os movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda estratégias de lutas coletivas em defesa dos direitos da classe trabalhadora. 

Além disso, a plenária fortaleceu a Frente Brasil Popular através da formação e da unidade política. Mais de 200 pessoas estiveram presentes, porém, o protagonismo da juventude e da pauta feminista na luta de classes garantiu inserir diversas bandeiras de luta na leitura política.

 

Crises 

Iniciando as discussões, João Pedro Stédile do MST ressaltou que o Brasil está vivendo um momento gravíssimo de sua história. “A chamada crise”, afirmou. 

Para ele o país vive quatro tipos de crise. A social, em seguida, a crise econômica, depois a política e por fim, uma crise ambiental.

 

“Na social, a crise se revela a partir da negação, ou no não acesso de direitos conquistados pela classe trabalhadora e como essas influenciam diretamente no fortalecimento das desigualdades sociais. Exemplo disso, são os diversos empasses na educação e na saúde”, destacou. 

 

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