Movimentos do campo realizam marcha contra o golpe, em Porto Alegre

O Acampamento da Legalidade é organizado pela Frente Brasil Popular e à Frente Povo Sem Medo e conta com mais de 800 pessoas.

 

Catiana de Medeiros
Da Página do MST

 

A Via Campesina e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da região Sul (FETRAF-SUL) realizam, nesta sexta-feira (15), a Marcha da Agricultura Familiar e Camponesa Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e dos Direitos da Classe Trabalhadora.

A concentração inicia às 7h30, na Praça Pinheiro Machado, Av. Farrapos, esquina com Av. Brasil, no bairro São Geraldo.

A marcha terá início às 8 horas, com destino ao Acampamento da Legalidade e da Democracia, montado na última segunda-feira na Praça da Matriz, no Centro Histórico de Porto Alegre. Cerca de 2 mil camponeses participam da marcha.

O Acampamento da Legalidade é organizado pela Frente Brasil Popular e à Frente Povo Sem Medo e conta com mais de 800 pessoas.

De acordo com o dirigente estadual do MST, Cedenir de Oliveira, a mobilização tem como objetivo defender a democracia e denunciar o golpe em curso no país, além de marcar o início da Jornada de Luta por Reforma Agrária para os Sem Terra, com diferentes ações em vários locais.

A marcha integra a Jornada Nacional da Reforma Agrária, que este anos realiza paralização em vários estados em protesto contra os 20 anos de impunidade do Massacre de Eldorado dos Carajás, em que 21 trabalhadores Sem Terra foram assassinados durante uma manifestação pela Polícia Militar. 

Os camponeses também cobram providências em relação ao assassinato de dois trabalhadores Sem Terra, promovido pela PM e por seguranças da empresa Araupel, no último dia 7 de abril, no Paraná.