Mulheres marcham em Belém contra a reforma da previdência

O prédio da Previdência Social em Belém também foi ocupado para denunciar a reforma da previdência e o governo golpista de Michel Temer

 

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Mulheres em marcha pelas ruas de Belém. Foto: Carlinhos Luz

 

Da Página do MST
Por Coletivo de Comunicação do MST no Pará

Na manhã desta quarta-feira (08), cerca de 1000 mulheres do MST, sindicatos, movimento negro, partidos de esquerda, estudantes, Fetagri, MAB, movimentos de bairros, Consulta Popular e Levante Popular  da Juventude realizam Marcha das Mulheres em Belém. 

Além disso, pela manhã ocuparam o prédio da Previdência Social em Belém para denunciar a contrarreforma que impacta diretamente a vida das mulheres.  

“Estamos nas ruas de todo o Brasil lutando pela reforma agrária,  contra a reforma da previdência,  o machismo, a violência contra a mulher e  o governo golpista de Michel Temer”, afirma Carla Lagóia, militante do MST. 

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Ocupação do prédio da Previdência Social em Belém. Foto Carlinho Luz

A ação organizada pela Frente Feminista, composta por diversas organizações de Mulheres, fará uma marcha contra a reforma da previdência, contra o racismo, pelo fim da violência contra a mulher, intolerância religiosa, entre outras. A marcha segue até o Mercado do Ver o Peso onde encerrará com grande ato político.     

Em Marabá, 400 mulheres do campo e da cidade marcharam pelas ruas da cidade contra a reforma da previdência social, pela vida das mulheres e contra toda forma de violências sofrida pelas mulheres, fechando a transamazônica por 20 minutos, em frente ao Fórum do município para lembrar a memória de todas mulheres que morreram na região.

A jornada de luta das mulheres Sem Terra que acontece em todo o Brasil tem como tema: “Estamos Todas Despertas, Contra o Capital e o agronegócio. Nenhum direito a menos!” vem denunciando o agronegócio, as transnacionais, os impactos no meio ambiente, as ameaças à soberania alimentar e o governo ilegítimo de Michel Temer.

No Pará, as mulheres do MST se unem em luta e resistência diante do avanço do capital no campo brasileiro que afeta diretamente a vida das mulheres camponesas. Elas participarão das ações em Belém e Marabá. 
 

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Marcha das mulheres do campo e cidade em Marabá. Foto: Nieves Rodrigues

*Editado por Iris Pacheco