MST inicia 1º turma de Pós-médio em Agroecologia

A turma será composta por 43 trabalhadores e trabalhadoras de assentamentos, comunidades indígenas, quilombolas e de pequenos agricultores, entre 18 e 49 anos.

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Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
Foto: Divulgação

 

Na próxima segunda-feira (9), o MST inicia o curso Pós-médio em Agroecologia na Escola Popular Egídio Brunetto, localizada no Assentamento Jaci Rocha, no município do Prado, Extremo Sul da Bahia.

O curso é um anexo do Centro de Territorial de Educação Profissional do Extremo Sul (CETEPES) de Teixeira de Freitas e aposta em um modelo de educação profissional que alie o debate da agroecologia ao desenvolvimento social e econômico, com foco na participação popular e na criação de oportunidades.

Para isso, pretende-se construir um trabalho de formação integral, através da metodologia da alternância, que consiste em dois tempos de estudo: o primeiro é o tempo escola, onde os jovens e adultos passam 15 dias na Escola Popular; e por último, 15 dias nas comunidades, colocando em prática o conhecimento adquirido.

Com esse método, a ideia é garantir o uso de instrumentos participativos que estimulam o protagonismo e a autonomia dos estudantes.

A turma será composta por 43 trabalhadores e trabalhadoras de assentamentos, comunidades indígenas, quilombolas e de pequenos agricultores, entre 18 e 49 anos, e conta com a participação de representantes de quase todos os municípios da região.

De acordo com Eliane Kai, do Coletivo Estadual de Educação e da Coordenação da Escola, o curso é um passo importante porque vai possibilitar formar os filhos de assentados em técnicos agroecológicos, considerado para o MST no estado como um desafio permanente.

“Tem sido uma grande tarefa para Reforma Agrária Popular discutir agroecologia e agrofloresta. Com o curso, queremos fortalecer essa perspectiva política como uma bandeira de luta para garantir aprendizagem, formação e valorizar o saber popular”, explica Kai.

 

*Editado por Leonardo Fernandes