21º Encontro de Educadores e Educadoras da Bahia

Serão três dias de debates voltados à educação no campo e seus desafios
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O 21º Encontro Estadual de Educadores e Educadoras do MST na Bahia teve início manhã deste sábado e vai até amanhã. Fotos: Jonas Souza 

Por Josy Sampaio
Da Página do MST

 

“Para cada ato de ignorância vamos mostrar uma educação digna e de qualidade”, afirmou Lucineia Durães, da direção Nacional do MST, na abertura do encontro de educadores e educadoras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na Bahia.
 

O 21º Encontro Estadual de Educadores e Educadoras do MST na Bahia teve início manhã deste sábado (02), no Centro de treinamento de Secretaria de desenvolvimento Rural (CTN/SDR), na capital baiana.

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Foto: Jonas Souza 

Com cerca de 550 pessoas, entre educadores e educadoras do MST no estado, dirigentes do movimento e também parceiros, o evento, que vai até a próxima segunda-feira (04), contou com a presença de Joao Paulo Rodrigues e Lucineia Durães, ambos da Direção Nacional do MST, o Senador do PT Jaques Wagner, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia Fábia Reis, o Secretario de Educação da Bahia Jerônimo Rodrigues e representantes de outros movimentos.

 

“O MST nunca descuidou do fundamental, que é a formação e consolidação do estudo” afirmou Jaques Wagner, Senador do PT, na sua saudação aos militantes, onde fez grandes críticas ao governo e aos desastres ambientais que o nordeste vem sofrendo.  

“A mancha de óleo não é nada comparada com a mancha conservadora que está no governo” conclui Wagner.

Outro dado levantado durante a abertura do seminário foi a situação na educação, hoje de nível insatisfatório, pois cerca de 220 mil estudantes estão fora da escola e apenas 17% da população consegue acessar a universidade.
 

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Foto: Jonas Souza 

“Queremos uma educação emancipadora, crítica, de qualidade e acesso ao povo” afirma Fabya Reis, secretaria da SEPROMI, diante da sua mediação a plenária.

João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, trouxe o aspecto conjuntural do país. Em seu discurso, ele afirmou que se faz necessária e urgente a mobilização das massas.
 

“Devemos entender que o capital ainda não se recuperou do baque da crise, e esse fator nos mostra várias contradições nas quais indicam que devemos agir.” Rodrigues.

Durante os três dias estarão sendo trabalhados temas ligados a atual conjuntura política e educacional; as mudanças propostas para a educação; os desafios da agroecologia na construção do currículo e planejamentos para avançar o trabalho feito pelo MST em todo estado.

*Editado por Rarielle Rodrigues e Fernanda Alcântara