Solidariedade

Em defesa da vida e da vacina, MST participa de ações de solidariedade e esperança

MST e movimentos populares realizaram nesta manhã ações de solidariedade em frente à Fiocruz, no RJ, e em frente ao Instituto Butantã, em SP
Manifestação em frente ao Instituto Butantã, em defesa da vida. Foto: Fernando Banzi

Da Página do MST

Na manhã desta sexta-feira (09/04), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra participou de ações pontuais em defesa de medidas pela vida e saúde da população. No momento mais crítico da pandemia, as ações se concentraram principalmente em atos de solidariedade na frente do prédio da Fiocruz, no Rio de Janeiro, e ao Instituto Butantã, em São Paulo.

David Zamory, do MST em São Paulo, participou da ação em São Paulo e ressaltou que a escolha do local reforça a luta pela vacina, além de homenagear os trabalhadores da saúde. “O Instituto Butantã tem sido um dos principais locais de esperança do povo brasileiro pela produção da vacina. A ideia do ato é estender a solidariedade aos trabalhadores da saúde em geral, especialmente àqueles do SUS, que trabalham sempre em condições muito difíceis. Ao mesmo tempo, queremos cobrar dos governadores e do Governo Federal mais celeridade, mais seriedade e mais investimentos na produção de vacinas”.

Atualmente, o Brasil passa pela maior crise desde o início da pandemia, e registrou nesta quinta-feira (8) mais 4.249 vítimas, segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass.

Manifestação em frente ao Instituto Butantã, em defesa da vida. Foto: Fernando Banzi

As manifestações reforçam a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e de ações que garantam melhores condições para a população. “É um ato em que levantamos as grandes bandeiras que têm unificado o movimento popular nesses últimos meses, que é a vacinação já para todos; auxílio emergencial de pelo menos 600 reais para aplacar um pouco a crise econômica e social que estamos vivendo; e o Fora Bolsonaro, porque entendemos que, com esse presidente dificilmente vamos conseguir atingir qualquer um desses objetivos.”, ressaltou David. Entrega de flores aos passantes e carros entrando no Instituto

Em São Paulo, a ação contou com entrega de cestas da Reforma Agrária aos profissionais de Saúde do Instituto, além da entrega de flores aos passantes entrando no Instituto. “Foi ato com poucas pessoas, simbólico, sem aglomerações e com distanciamento, porque nosso objetivo é lutar pela vida e nunca nos unir aos negacionistas. Nós ‘negamos os negacionistas’, fazemos essa atividades com pessoas que não estão no grupo de risco, para a gente garantir que ninguém saia doente e, acima de tudo, não incentivar qualquer tipo de aglomeração neste momento.”, concluiu David.

Protestos no Dia Mundial da Saúde denunciam: Vacina salva, Bolsonaro não!

A ação deste dia 9 faz parte de uma série de manifestações realizadas nesta quarta-feira (7), durante o Dia Mundial da Saúde, com o mote “Vacina Salva, Bolsonaro não”. Em mais de 50 pontos pelo país, os atos alertam sobre a necessidade de ações, desde as mais simples, como o uso de máscaras, lavagem das mãos, o distanciamento físico e o isolamento social, até as bandeiras conjunturais mais importantes, que envolvem a imunização por meio da vacinação em massa da população, o auxílio emergencial de 600 reais e o Fora Bolsonaro.

Neste Dia Mundial da Saúde, as manifestações reforçam a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e da quebra de patentes para garantir a vacinação de todos os cidadãos contra a Covid-19, uma vez que o Brasil é o único país em desenvolvimento que se posiciona contra a quebra de patentes. O que dificulta a imunização nos países pobres e favorece as transnacionais da indústria farmacêutica. Confira a matéria das ações aqui!

Confira fotos da ação: