Rádios do MST

Dia do Rádio: confira 5 textos sobre a importância rádios comunitárias e populares

Ocupando o latifúndio do ar, rádios do MST tem papel central na luta pela Reforma Agrária Popular; veja uma seleção de materiais que ajudam no debate sobre o tema
Radio Camponesa FM, em 1990. Foto: Arquivo MST

Por Fernanda Alcântara
Da Página do MST

As rádios comunitárias e populares são, em muitos casos, a única forma de acesso aos meios de comunicação em diversas localidades. Elas constituem uma importante ferramenta de comunicação adotadas pelo setor de comunicação do MST, sendo, de modo geral, uma experiência rica de ocupação do latifúndio do ar no combate de contrainformação aos e meios de comunicação hegemônicos.

A partir desta luta, as rádios comunitárias livres têm potencial de construção de novas formas de participação popular e do fazer comunicativo. Por isso, o Movimento incentiva o fortalecimento do coletivo de comunicação e da frente de rádios, sempre colocando a discussão das experiências, planejando ações e elencando os desafios para as rádios livres do MST.

Para celebrar o Dia Nacional do Rádio, comemorado no dia 25 de setembro, em lembrança ao nascimento de Edgar Roquette Pinto, considerado o pai da radiodifusão no Brasil, que pensou esse meio de comunicação como um importante instrumento educativo e popular e fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923. A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi realizada por ocasião do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. Com base nisso, confira 5 textos que trazem esta dimensão da importância das Rádios Livres do MST, seus principais desafios e como atuam como um instrumento estratégico na disseminação e enraizamento do projeto de Reforma Agrária Popular.

1. Vozes que narram a Reforma Agrária Popular

Além de ocupar os latifúndios em todo o país, o MST também ousou transmitir a cultura camponesa e a informação popular de qualidade nas frequências do rádio, desde a década de 1980.

Estúdio de Rádio na Feira da Reforma Agrária em SP. Foto: Daniela Moura

2. Rádios Comunitárias Populares têm papel central na luta pela Reforma Agrária Popular

No Dia Nacional do Rádio no Brasil, lembramos a importância da comunicação popular nas áreas de assentamentos e acampamento do MST pelo interior do país.

2º Encontro das Rádios Livres do MST no Ceará. Foto: Arquivo MST

3. Construir o sistema de comunicação Sem Terra é conquistar uma importante ferramenta de disputa ideológica

Estúdio da Rádio 25 de Maio do MST, no Ceará. Foto: Arquivo MST no CE

4. Rádios do MST no Ceará reforçam importância da comunicação popular nas Escolas do Campo

Com base no pensamento freireano, a Rádio Comunitária 25 de Maio, do assentamento do MST de mesmo nome, em Madalena/CE, garante o vínculo entre educadores e educandos da Escola do Campo durante a pandemia.

Foto: Arquivo MST no Ceará

5. Rádio Comunitária: um espaço de disputa e resistência popular

A comunicação também é um direito universal e deve ser encarado como tal

Rádio Comunitária: um espaço de disputa e resistência popular
Projeto Três Pedrinhas. Foto: Fafá M. Araújo

*Editado por Solange Engelmann