Sem Terrinha e o MST em Rio Negrinho

Setores de cultura e educação do MST visitam escolas no interior de Santa Catarina, onde estudam os filhos e filhas dos trabalhadores Sem Terra da região.

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Por Juliana Adriano
Da Página do MST

 

Alegria e criança rapidamente se unem. Ao pensar sua realidade, os Sem Terrinha se percebem parte do movimento. Esse foi o objetivo das visitas dos setores de cultura e de educação às escolas do campo em Rio Negrinho/SC, onde entre cantorias, conversas e brincadeiras, a meninada pode entender um pouco melhor o significado das três letrinhas: MST.

Rio Negrinho possui cerca de 220 famílias morando em oito assentamentos, porém em nenhum deles há escola. Os Sem Terrinha estudam em duas escolas do campo localizadas em comunidades vizinhas. Quando perguntados sobre as necessidades dos assentamento onde moram, logo responderam: água, luz, escola, estrada melhor, posto de saúde, internet.

A reação da criançada reflete a realidade de diversos assentamentos do país, onde as famílias enfrentam dificuldades de acesso a água, agravada pela produção de pinus na região. No Assentamento Edson Soibert as famílias convivem ainda com a falta de energia elétrica.

A visita às escolas tem o intuito de fazer com que as crianças se reconheçam um Sem Terrinha. Dessa forma, compreendem que, enquanto tiver família Sem Terra, haverá Sem Terrinha, e que, além da terra, outros direitos precisam ser conquistados.

Brincar de “Militante, Barraco, Despejo”, cantar “Sou Sem Terrinha do MST”, assistir ao vídeo sobre o encontro do Sem Terrinha são algumas das atividades que ajudam as crianças, inclusive as que não moram em assentamentos, a entender o verdadeiro significado de ser um Sem Terrinha.

 

Confira algumas fotos da atividade:

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*Editado por Leonardo Fernandes