MST realiza Escola de Formação de Base na regional de Campinas, em São Paulo

Entre os temas estudados estão a história do MST, os princípios organizativos do movimento e a relação entre o feminismo e a luta de classes.

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Por Camila Bonassa
Da Página do MST
Fotos: Wilon Mazalla Neto​

 

O MST de São Paulo realizou no último final de semana, entre os dias 1 e 2 de julho, a primeira etapa da Escola Regional de Formação de Base de Campinas. A atividade, que contou com a participação de militantes acampados e assentados, aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários, em Piracicaba, interior do estado.

Entre os temas estudados estão a história do MST, os princípios organizativos do movimento e o feminismo e a luta de classes. Para a próxima etapa estão programados os estudos sobre a questão agrária, a Reforma Agrária Popular e a conjuntura política.

A Escola Regional de Formação de Base é uma experiência do MST de São Paulo que acontece desde 2015. Ela tem caráter itinerante e passa por todas as regionais do estado. A etapa de Campinas foi a primeira a acontecer neste ano e as demais estão previstas para serem realizadas no segundo semestre de 2017.

O principal objetivo dessa experiência é a formação política da militância que atua nos acampamentos e assentamentos do MST, estimulando e impulsionando a prática do estudo permanente. Os temas abordados possibilitam também a compreensão da simbologia do MST, o fortalecimento da identidade Sem Terra e o entendimento da necessidade da construção da Reforma Agrária Popular. Além disso, estudar o patriarcado e a opressão de gênero, por exemplo, contribui para a transformação das relações nas áreas onde o movimento está organizado.

Para Tassi Barreto, do Setor de Formação do MST, “a formação política é fundamental para compreender a conjuntura e qualificar a atuação. Num contexto de vários golpes contra os nossos direitos, enquanto classe trabalhadora, o estudo é imprescindível para compreender a realidade e nos fortalecer internamente, através da nossa organicidade e na construção de nossas lutas”.

 

*Editado por Leonardo Fernandes