Plantar Árvores
Produzir Alimentos Saudáveis

Apresentação
Plantar 100 milhões de árvores em dez anos nas escolas do campo, cooperativas, centros de formação técnica, praças, avenidas e nas cidades, fortalecer a produção de alimentos saudáveis nas áreas de assentamentos e acampamentos do MST, denunciar o modelo destrutivo do agronegócio e seus impactos ao meio ambiente. Esses são alguns dos objetivos do Plano Nacional Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, lançado em 2020 pelo MST em todo Brasil.
O Plano é um espaço de articulação, formação, organização política e de amplo debate, reafirmando:
- a Reforma Agrária Popular e a defesa dos seus territórios e da agricultura familiar;
- a Soberania Alimentar como uma mudança radical do sentido da produção e distribuição de alimentos, dando acesso a alimentos saudáveis especialmente para populações mais vulneráveis, como forma de promover saúde preventiva no país que mais usa agrotóxicos no mundo;
- a Agroecologia, que é baseada na sociobiodiversidade, na economia solidária e no respeito ao conhecimento tradicional e às culturas locais/regionais;
- e o cuidado dos Bens Comuns, como a água, os minérios, a terra e a biodiversidade, que são bens naturais finitos e, por isso, comuns a todos os seres humanos (preservação ambiental).
Plantar árvores e produzir alimentos saudáveis são ações já desenvolvidas pelo MST historicamente, e neste especial você terá acesso a informações diversas sobre o Plano Nacional, de maneira exclusiva. Com isso, o MST acredita que dará uma grande contribuição à sociedade e aos biomas brasileiros.

Apresentação
Plantar 100 milhões de árvores em dez anos nas escolas do campo, cooperativas, centros de formação técnica, praças, avenidas e nas cidades, fortalecer a produção de alimentos saudáveis nas áreas de assentamentos e acampamentos do MST, denunciar o modelo destrutivo do agronegócio e seus impactos ao meio ambiente. Esses são alguns dos objetivos do Plano Nacional Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, lançado em 2020 pelo MST em todo Brasil.
O Plano é um espaço de articulação, formação, organização política e de amplo debate, reafirmando:
- a Reforma Agrária Popular e a defesa dos seus territórios e da agricultura familiar;
- a Soberania Alimentar como uma mudança radical do sentido da produção e distribuição de alimentos, dando acesso a alimentos saudáveis especialmente para populações mais vulneráveis, como forma de promover saúde preventiva no país que mais usa agrotóxicos no mundo;
- a Agroecologia, que é baseada na sociobiodiversidade, na economia solidária e no respeito ao conhecimento tradicional e às culturas locais/regionais;
- e o cuidado dos Bens Comuns, como a água, os minérios, a terra e a biodiversidade, que são bens naturais finitos e, por isso, comuns a todos os seres humanos (preservação ambiental).
Plantar árvores e produzir alimentos saudáveis são ações já desenvolvidas pelo MST historicamente, e neste especial você terá acesso a informações diversas sobre o Plano Nacional, de maneira exclusiva. Com isso, o MST acredita que dará uma grande contribuição à sociedade e aos biomas brasileiros.
Números

de Árvores

Viveiros da
Reforma Agrária

Cestas

Máscaras
doadas

Agentes populares de saúde
Linha do Tempo

Semana da Árvore
Entre os dias 20 e 25 de setembro o MST inaugurou a Rede de Viveiros da Reforma Agrária Popular, construindo na Semana da Árvore mais de 100 viveiros com uma média de 4 mil mudas cada um. Além disso, a semana foi marcada por ações em homenagem ao Centenário Paulo Freire, com a criação de bosques envolvendo com força a Juventude, Sem Terrinhas e Mulheres.
De modo geral, as regiões e estados, onde o MST está organizado, realizaram atividades de plantio que seguem durante todo o ano, garantindo o enraizamento e a massificação de ações voltadas à organização de viveiros, casas de sementes, coleta e plantio de sementes, produção e doação de mudas, com plantios de árvores para recuperação de áreas degradadas, em nascentes de águas, Sistemas Agroflorestais, entre outras formas e sistema produtivos em equilíbrio com a biodiversidade.

Dia do Cerrado
No dia 11 de Setembro comemoramos o Dia Nacional do Cerrado. O bioma representa o segundo maior da América do Sul, estando presente em 10 estados brasileiros. Formado por uma vegetação resistente, que mesmo sem chuva apresenta flores. O Cerrado está localizado em uma área com grande potencial aquífero e diversos tipos de vegetações. Talvez por isso, segue sendo também o segundo bioma mais ameaçado pelas queimadas e devastações, perdendo apenas para a Mata Atlântica.
Ações de coleta de sementes, visando a organização de viveiros da Reforma Agrária Popular, e plantio de árvores marcaram a data.

Dia do Bioma Amazônico
No dia 5 de setembro é comemorado o dia do Bioma Amazônico, considerado o maior bioma do Brasil e a área de maior biodiversidade do planeta. A Amazônia abrange aproximadamente, 49% do território brasileiro, e concentra a maior floresta tropical e maior bacia hidrográfica do mundo.
Os trabalhadores Sem Terra do MST que vivem na região Amazônica têm desenvolvido ao longo dos últimos anos uma diversidade de iniciativas produtivas de recuperação florestal, reconstituição de nascentes de água, com a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), que possibilitam consorciar a produção de alimentos com a recuperação da floresta, gerando mais vida, renda e desenvolvimento humano e social na região. Nessa data, o Movimento reafirma essas iniciativas e potencializa as mesmas a partir da produção de alimentos e plantio de árvores, visando a recuperação do bioma.
As iniciativas se somam ao Plano Nacional do MST lançado em 2020.

Semana do Meio Ambiente
Para marcar a semana do Meio Ambiente, o MST realizou ações de plantio de árvores, construção de viveiros e debateu junto às famílias assentadas e acampadas a importância da produção agroecológica em todo o país.
Sob o lema “Povo Vivo! Floresta em Pé! Fora Bolsonaro!” os camponeses e as camponesas reafirmaram a defesa dos bens comuns da natureza e denunciaram o projeto do governo Bolsonaro para o meio ambiente.
Em Brasília, o MST e outras organizações populares e sindicatos se mobilizaram em um ato simbólico na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e ao Congresso Nacional.

Dia da Mata Atlântica
Na semana da Mata Atlântica, só no estado do Paraná, o MST produziu mais de 800 mudas de árvores e outras 650 foram plantadas e distribuídas em três cidades do estado. Em outros estados do bioma, também aconteceram atividades com foco na recuperação ambiental, com o plantio de árvores, construção de viveiros e mutirões nos trabalhos coletivos.
Além disso, a data foi marcada pela realização do Seminário “Reforma Agrária Popular: Semeando Resistência na Mata Atlântica” para debater a temática e comemorar o dia deste bioma.

Dia da Caatinga
Entre os dias 26 e 30 de abril, o MST realizou atividades de plantio de árvores e coleta de sementes para demarcar a Semana da Caatinga, comemorada no mesmo período em que se celebra o Dia Nacional da Caatinga, 28 de abril. A data foi criada com o intuito de não apenas homenagear o bioma, mas também conscientizar as pessoas sobre a importância da sua conservação para o equilíbrio ambiental.
As ações realizadas nos estados do bioma reafirmaram o papel do Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis” de garantir a recuperação ambiental e de denunciar o modelo destrutivo do agronegócio. A caatinga é um bioma único do Brasil, ocupando aproximadamente 11% do território nacional. Para muitos nordestinos, a convivência neste bioma tem materialidade poética: a poesia da Caatinga é sua resiliência.

Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária
Durante a Jornada de Lutas de abril foram plantadas mudas de árvores em vários locais pelo país. A ação faz parte do Plano e mobilizou famílias Sem Terra com objetivo de recuperar áreas degradadas por meio da implementação de agroflorestas e quintais produtivos.
O plantio de árvores também homenageou os mártires de Eldorado do Carajás e denunciou os massacres que têm assassinado trabalhadores do campo, ativistas dos direitos humanos e trabalhadores urbanos.

Dia Mundial da Água
Com o lema “Reforma Agrária Popular Planta Água”, no Dia Mundial da Água, o MST mobilizou famílias assentadas e acampadas em nove estados e no Distrito Federal para o plantio de árvores em margens de rios, igarapés, córregos, ribeirões, riachos, veredas e nascentes.
A intenção das ações foi aliar a recuperação de fontes e nascentes de água, recuperação de áreas degradadas e desmatadas, com a implantação de agroflorestas, bosques, quintais produtivos e de áreas recuperadas.

Jornada de Lutas de Mulheres Sem Terra
Em memória ao legado de Marielle Franco, Mulheres Sem Terra nos quatro cantos do país realizaram o plantio de árvores em homenagem à lutadora. Essa e outras ações se espalharam por 24 estados e no Distrito Federal.
Entre os locais onde foi possível promover atividades com distanciamento social, as camponesas doaram mais de 52 toneladas de alimentos e produtos da Reforma Agrária e entregaram cerca de 4 mil marmitas para pessoas em situação de vulnerabilidade. Organizaram ainda, mais de 120 pessoas que doaram sangue e vida em hemobancos e hemocentros e plantaram mais de 9.600 mudas de árvores, colaborando na preservação da biodiversidade e do solo pelo país.

Dia da Árvore
Entre os dias 20 e 26 de setembro, o MST realizou uma grande jornada de plantio de árvores em todo o país em homenagem ao Dia da Árvore. Com o lema “Plantemos a Resistência: Contra o Genocídio e os Despejos” é uma resposta ao desmatamento recorde, às queimadas que assolam o país e à política exercida pelo governo Bolsonaro.
Aconteceram ações de plantio nos seguintes estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Piauí, Roraima, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal e Entorno.

Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural
O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural foi marcado pela realização de ações de solidariedade e plantio de árvores em todo país. Diante da pandemia da Covid-19, a solidariedade tornou-se imprescindível, dando uma resposta ao aumento da fome e ao avanço da crise econômica com o desemprego.
No Maranhão, por exemplo, foram doados mais de 3 mil kg de alimentos e roupas, entre ações de refeições e produtos. Além disso, centenas de árvores também foram plantadas em homenagem à data.