Em entrevista Lucinéia Miranda de Freitas, do coletivo de mulheres do MST, avalia a Jornada de Lutas, fala das batalhas enfrentadas pela mulher Sem Terra e traça o panorama de lutas para o próximo período.
As camponesas reivindicam anulação da titulação das áreas de assentamentos, e que todas as mulheres assentadas tenham acesso a políticas públicas como o Fomento Mulher.
Cerca de 1000 mulheres estão mobilizadas e pautam a desburocratização das agências do INSS na emissão de documentos para acesso aos benefícios sociais.
A ação é parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas, que esse ano denuncia os males do agronegócio, dos transgênicos e de todas as formas de violência contra as mulheres.
Dentre as pautas gerais tratadas esse ano estão os agrotóxicos, a mineração, a reforma da previdência, a violência contra a mulher e a impunidade no Massacre de Eldorado dos Carajás.