“O MST apoia a todas as lutas sociais do povo brasileiro”
Aproximadamente 150 estudantes, entre crianças, jovens e adultos, se mobilizaram em frente à Secretaria Estadual de Educação, no centro de São Paulo, na tarde desta terça-feira (20/4). Duas salas de aula foram montadas e atividades pedagógicas estão sendo desenvolvidas com os Sem Terra.
Por Pedro Carrano
Alagamentos, falta de rede de energia elétrica. Dias de seca e falta de água, asfalto e saneamento nenhum. Parecem problemas pontuais e específicos, mas são comuns às populações de diferentes vilas e apontam para o abandono dos trabalhadores na região metropolitana do Paraná, a partir da relação mal resolvida entre município, governo do estado e prefeitura da capital.
Assentados trancam rodovias em três regiões do Rio Grande do Sul nesta terça-feira (20/4) para protestar por políticas públicas e mais verbas para a Reforma Agrária. As manifestações estão ocorrendo, neste momento, em Júlio de Castilhos (região norte), São Luiz (Missões) e Piratini (região sul).
A jornada de lutas do MST chegou a 42 ocupação de latifúndios, protestos em prédios públicos e marchas em 16 estados, em defesa do assentamento das 90 mil famílias acampadas, pela atualização dos índices de produtividade e por políticas públicas para as áreas de Reforma Agrária.
O MST cobra os compromissos assumidos pelo governo federal, depois da jornada de agosto, que ainda não foram cumpridos.
“Queremos apresentar na jornada a nossa pauta de reivindicações, que está amarela”, afirma o integrante da coordenação nacional do MST, João Paulo Rodrigues.
Com a negativa do Prefeito em receber a marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Atalaia (AL), os manifestantes decidiram bloquear a rodovia BR-316, que passa pelo município. Desde o início da manhã, cerca de 200 Sem Terra estão mobilizados na cidade, onde fizeram uma caminhada até o Fórum de Justiça para cobrar a resolução de crimes relacionados à luta fundiária e depois se ocuparam a sede municipal.
Do MAB
Na manhã desta segunda-feira (15/3), cerca de 300 atingidos pelas barragens de Samuel, Santo Antônio e Jirau, montaram um acampamento na comunidade de Mutum, ao lado da BR 364, em Rondônia. A atividade faz parte da Jornada do Dia internacional de luta contra as barragens, pela água, pelos rios e pela vida, comemorado no dia 14 de março.
As mulheres dos movimentos sociais e sindicais que estão realizando a jornada de lutas em Porto Alegre se unem na tarde desta quarta-feira (3/3) com estudantes em uma manifestação na reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Neste momento, as trabalhadoras marcham do Parque Harmonia em direção à reitoria da Universidade.